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Trump nega ter ordenado a advogado comprar silêncio de mulheres

Editora admite ter pago 150.000 a 'coelhinha da Playboy' para encobrir escândalo sexual do então candidato republicano

Por Da Redação
13 dez 2018, 15h20

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta quinta-feira, 13, ter ordenado a seu então advogado Michael Cohen o pagamento pelo silêncio de mulheres que alegam ter tido relações sexuais com ele. Cohen foi condenado na quarta-feira a três anos de prisão e a uma multa de 2 milhões de dólares por esse crime e fraudes financeiras.

“Ele era um advogado e deveria conhecer a lei”, declarou Trump pelo Twitter. “Essas acusações foram imputadas a ele somente para constranger o presidente e para reduzir o tempo de prisão dele, o que ele conseguiu”, completou.

Trump defendeu não ter mandado Cohen fazer os pagamentos. Também afirmou que, mesmo que Cohen tenha assumido a responsabilidade por essa violação de leis criminais, “provavelmente não seria culpado” pelas alegações sobre a compensação financeira pelo silêncio da coelhinha da Playboy Karen McDougal e da atriz pornô Stormy Daniels.

“Como um advogado, Michael foi muito responsável comigo”, disse.

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Anteriormente, o presidente americano havia chamado Cohen de “fraco”, por ter firmado acordo de delação premiada com procuradores. Na quarta-feira, no tribunal, ele declarou-se aliviado ao receber sua pena, sobretudo por sentir-se “livre de Trump”, a quem havia dedicado uma “lealdade cega”.

O pagamento a mulheres com as quais Trump tivera relações extraconjugais se deu em 2016 como meio de evitar que denúncias prejudicassem a campanha eleitoral do então candidato republicano à Casa Branca. Está relacionado diretamente, portanto, com o processo de eleição de Trump. Ele tivera os relacionamentos quando já estava casado com Melania, a atual primeira-dama dos Estados Unidos.

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Outros casos, entretanto, ainda assombram o presidente americano nesse mesmo campo. Na quarta-feira, a American Media Inc. (AMI), editora do tabloide National Enquirer, admitiu a procuradores públicos o pagamento de 150.000 dólares a Karen McDougal antes da eleição de 2016, em troca do silêncio sobre seu caso com Trump.

Em troca, segundo o jornal The Washington Post, a AMI não será processada por seu papel escuso na campanha do republicano. A empresa tem como presidente David Pecker, amigo de Trump.

A editora AMI já admitira anteriormente o pagamento de 130.000 dólares a Dino Sajudin, ex-porteiro do Trump World Tower, de Nova York, em 2015. Sajudin assinou um contrato que o proibia de falar publicamente sobre as relações extraconjugais de Trump e sobre o rumor que corria na época de que o republicano havia tido um filho com uma funcionária do edifício.

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