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Trump e Nikki Haley travam disputa decisiva nas prévias de New Hampshire

Pleito para definir candidato republicano da corrida à Casa Branca pode confirmar favoritismo do ex-presidente, com 19 pontos de vantagem nas pesquisas

Por Da Redação
23 jan 2024, 14h11

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, se enfrentarão nas eleições primárias de New Hampshire nesta terça-feira, 23. A ida às urnas será decisiva para a corrida republicana, que segue com apenas dois candidatos na disputa, depois que o governador da Flórida, Ron DeSantis, desistiu da candidatura no domingo.

Após ocupar segundo lugar nas prévias de Iowa, DeSantis estendeu apoio ao ex-presidente, embora o tenha criticado durante a campanha. Por lá, Trump conquistou 51% dos votos; DeSantis, 21,2%; e Haley, 19,1%. O eventual candidato republicano enfrentará um democrata – provavelmente, o presidente Joe Biden, de 81 anos – nas eleições gerais de novembro.

As pesquisas de intenção de voto, no entanto, tendem a ser frustrantes para quem quer fugir de um repeteco das eleições americanas de 2020. Um levantamento divulgado pela Universidade de Suffolk e Boston Globe nesta terça-feira consolidou o favoritismo trumpista: o ex-presidente está 19 pontos na dianteira, com 57% dos votos, contra 38% de Haley. Na pesquisa da Universidade de Monmouth e do jornal The Washington Post, ele está à frente com 18 pontos de margem (52% a 34%).

+ DeSantis desiste de disputar presidência dos EUA e anuncia apoio a Trump

Troca de farpas

Na cidade de Laconia, Trump discursou em um evento de campanha na segunda-feira 22 “que vencer por grandes margens” seria o caminho para “enviar um sinal” de que não seus eleitores estão falando sério. Ele acrescentou que os Estados Unidos foram “para o inferno” e que “globalistas e comunistas radicais de esquerda” estão convencendo republicanos a votar em Haley “porque ela é muito fácil de vencer” por quem quer que seja seu rival democrata. 

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“Se você quer um candidato perdedor que coloque a América em último lugar, vote em Nikki Haley”, bradou.

Em comício, a ex-governadora, que também foi embaixadora nas Nações Unidas durante o governo Trump, argumentou que o seu rival estava mais preocupado com as acusações criminais que tem enfrentado – duas na esfera civil, duas na federal e uma no estado da Georgia. Ele, por sua vez, nega as acusações e diz ser vítima de perseguição política.

“Quando você ouve Trump falar, do que ele está falando?”, provocou.  “Quando você sair [para votar] na terça-feira, você decidirá: quer mais do mesmo ou quer algo novo?”

Ainda na segunda-feira, Haley participou de outro comício na cidade de Salem, no qual pediu apoio dos eleitores e afirmou que teria mais chances de derrotar Biden do que Trump.

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“Temos um país para salvar e temos a oportunidade de salvá-lo”, argumentou.

+ Quem é Nikki Haley, única rival de Trump nas primárias republicanas

Tensão em New Hampshire

New Hampshire é um estado mais moderado do que Iowa, por isso, a equipe de Haley mantém as esperanças na vitória. Além disso, 40% dos eleitores locais estão registados como independentes, ou seja, não são afiliados nem ao Partido Democrata nem ao Partido Republicano. 

As primárias democratas em New Hampshire também ocorrem nesta terça-feira, em meio a uma polêmica disputa entre autoridades do partido no estado e o Comitê Democrata Nacional (DNC). As autoridades nacionais do partido tentaram mudar a ordem do calendário eleitoral americano, trocando New Hampshire pela Carolina do Sul como o primeiro estado da disputa interna, sob o pretexto de incrementar a diversidade do processo. Indignados, representantes locais mantiveram o pleito mesmo assim – uma afronta mal recebida pelo DNC, que disse que não reconheceria os resultados das prévias e, por isso, o nome de Biden não estaria nas cédulas.

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Como consequência, aliados de Biden no estado estão instando os eleitores a escreverem seu nome nas cédulas mesmo assim, de forma a contrariar abertamente o DNC. Os centros de votação começarão a fechar as portas às 19h (21h em Brasília). A contagem pode levar algumas horas, sem previsão definida.

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