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Trump e Kim fazem história com reunião em Singapura

Líderes se reúnem para discutir programa nuclear da Coreia do Norte; encontro começou com aperto de mãos

Por Da Redação
12 jun 2018, 00h49

Donald Trump e Kim Jong-un fizeram história na manhã desta terça-feira (noite de segunda no Brasil), como os primeiros líderes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte a se encontrarem para uma reunião oficial.

O evento começou com um simbólico aperto de mãos entre os chefes de Estado. Trump entrou pela direita e Kim pela esquerda em um pátio do Hotel Capella, de estilo colonial britânico e localizado na ilha de Sentosa, em Singapura, e se cumprimentaram sobre um tapete vermelho e em frente a diversas bandeiras dos dois países.

O presidente americano disse poucas palavras ao líder norte-coreano e lhe tocou levemente no braço direito. Por sua vez, Kim respondeu: “encantado em conhecê-lo, senhor presidente”.

Ambos posaram para fotos com expressões sérias e não sorriram até pouco antes de entrarem na sala onde tiveram o primeiro encontro.

“Me sinto realmente bem. Vamos ter uma grande conversa e acredito que será um grande sucesso”, disse Trump, ainda diante de cinegrafistas e já sentado à esquerda de Kim.

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“Acredito que será algo realmente bem-sucedido e que teremos uma relação formidável, não tenho dúvidas”, acrescentou. Já o líder norte-coreano argumentou que seu país e os Estados Unidos superaram “muitos obstáculos” para realizar a histórica reunião.

“Houve muitas velhas práticas, preconceitos e obstáculos no nosso caminho até chegarmos aqui, mas superamos tudo isso”, afirmou Kim.

Os dois homens, de trajetórias e estilos radicalmente diferentes e com mais de 30 anos de diferença, conversaram cara a cara, com o auxílio de seus intérpretes, durante 40 minutos.

Em seguida, iniciaram uma reunião com suas respectivas equipes, antes de um almoço de trabalho após o qual será concluída a cúpula histórica.

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Apesar da espetacular aproximação diplomática dos últimos meses, persistem muitas dúvidas sobre a cúpula entre os dois dirigentes.

Trump, que tem pouco mais de 500 dias na Casa Branca, vive um dos momentos mais importantes de sua Presidência no cenário internacional, onde tem desagradado muitos líderes, inclusive alguns dos aliados dos Estados Unidos.

Em uma série de tuítes postados horas antes do evento em Singapura, Trump indicou que os preparativos do encontro “iam bem”.

“Em breve todos saberemos se pode haver ou não um acordo real, diferentemente dos do passado”, tuitou, antes de atacar em outra mensagem os “haters e perdedores” que consideram uma concessão arriscada a Kim, com quem o presidente americano trocou ameaças e insultos durante meses.

(Com EFE e AFP)

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