Trump diz que reunião com Putin pode ocorrer após cúpula da Otan

Encontro deve acontecer na Finlândia ou na Áustria; presidentes podem discutir Síria e a Ucrânia, entre outros assuntos

Por Da Redação
27 jun 2018, 21h38

Presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Vladimir Putin, da Rússia, se encontram durante conferência do G20 em Hamburgo, na Alemanha - 07/07/2017 (Mikhail Klimentiev/Reuters)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (27) que “provavelmente” se encontrará com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em uma reunião no próximo mês na Europa.

O americano está programado para participar da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no próximo mês em Bruxelas e também planeja visitar o Reino Unido.

“Provavelmente nos reuniremos em algum momento durante a minha viagem à Europa” em julho, para visitar o Reino Unido e comparecer à cúpula da Otan, ressaltou Trump. Perguntado se a reunião com Putin será antes ou depois da cúpula em Bruxelas, o republicano respondeu: “Provavelmente depois”.

Trump se reuniu duas vezes com Putin no ano passado em conferências internacionais, mas ainda não participou de um encontro formal com o líder russo.

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“Eu disse isso desde o primeiro dia: se dar bem com a Rússia e a China e com todos é algo muito bom. É bom para o mundo, é bom para os Estados Unidos, é bom para todos”, disse Trump no Salão Oval da Casa Branca.

A observação do presidente veio logo depois do conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, se encontrar com Putin em Moscou, a pedido de Trump, para intermediar uma reunião entre os dois líderes.

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O presidente americano confirmou que o encontro poderia ser na Finlândia ou na Áustria, os lugares mais prováveis segundo os rumores.

Perguntado sobre o que ele esperava que viesse da reunião, ele afirmou que esperava que os dois conversassem sobre a Síria e a Ucrânia, entre outros assuntos.

Ele, no entanto, não respondeu a uma pergunta sobre se levantaria a questão da interferência russa nas eleições americanas de 2016. “Acho que muitas coisas boas podem vir de reuniões com pessoas. Talvez algo positivo saia disso”, afirmou.

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(Com EFE e Estadão Conteúdo)