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Submersível desaparecido: equipes de resgate detectam ‘ruído subaquático’

Guarda Costeira dos EUA diz que redirecionou veículos envolvidos na busca para determinar a origem dos sons

Por Da Redação
Atualizado em 21 jun 2023, 08h41 - Publicado em 21 jun 2023, 08h39

A Guarda Costeira dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira, 21, que m avião de vigilância do Canadá, envolvido nas buscas pelo submersível Titan, desaparecido há três dias, no Atlântico Norte, detectou “ruídos subaquáticos” na área das operações de resgate.

Em comunicado publicado no Twitter, a Guarda Costeira afirmou que alguns ROVs (veículos operados remotamente), que permitem acesso às profundezas do mar para os especialistas na superfície, foram realocados na tentativa de determinar a origem dos sons. Até agora, a iniciativa só rendeu “resultados negativos”, mas as buscas continuam, disse o comunicado.

Uma equipe internacional de equipes de resgate está correndo contra o tempo para procurar o Titan, como a embarcação é chamada, e já varreram uma área do oceano maior que o estado americano de Connecticut. A tripulação de cinco pessoas que estava a bordo tinha como destino os destroços do Titanic, a quase 600 km da costa da província canadense de Newfoundland.

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+ Equipes lutam contra o tempo em buscas por submarino desaparecido

Aviões dos Estados Unidos e do Canadá estão escaneando a superfície e boias estão sondando as profundezas com sonares. Nesta quarta-feira, acredita-se que o Titan tenha menos de um dia de oxigênio restante.

Mesmo que o submersível seja localizado – em um trecho remoto do oceano onde o fundo do mar fica a mais de três quilômetros abaixo da superfície – recuperá-lo pode ser difícil. A Marinha americana possui um ROV que pode atingir profundidades de 6 mil metros, mas esse veículo operado de forma remota depende de navios para transportá-lo até o local de resgate. Esses navios, por sua vez, atingem velocidade máxima de 32 km/h, e portanto podem demorar a percorrer os 600 km até os destroços do Titanic.

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+ Controle de videogame e um botão: o interior do submersível desaparecido

Depois de quase duas horas debaixo d’água, o submersível, que deveria voltar à superfície depois de duas horas, perdeu contato com o navio de pesquisa que acompanhava a expedição na manhã de domingo 18. Em 2018, mais de três dúzias de pessoas, incluindo oceanógrafos, executivos de empresas submersíveis e exploradores de águas profundas, alertaram que tinham “preocupação unânime” com o design da embarcação e temiam que o Titan não tivesse seguido os procedimentos de certificação padrão.

O veículo submarino turístico é operado pela OceanGate Expeditions, que fornece passeios ao local de naufrágio do Titanic desde 2021. Um lugar no Titan custa até US$ 250 mil.

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