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Sri Lanka suspende venda de combustível para conter crise econômica

O país asiático enfrenta sua pior crise econômica desde a independência com reservas de gasolina e diesel suficientes para apenas mais um dia

Por Da Redação 28 jun 2022, 12h30

O governo do Sri Lanka anunciou a suspensão das vendas de combustível, exceto para serviços essenciais, em meio ao agravamento da crise econômica no país. A medida irá se prolongar por duas semanas e foi aprovada como tentativa de conservar os suprimentos que mal são suficientes para durar um único dia.

O porta-voz do governo, Bandula Gunawardana, disse que a proibição era para economizar gasolina e diesel para emergências, e lamentou o transtorno causado à população.

“A partir da meia-noite de hoje, nenhum combustível será vendido, exceto para serviços essenciais como o setor de saúde, porque queremos conservar as poucas reservas que temos”, disse a autoridade em comunicado.

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Com o transporte público paralizado, os cidadãos foram orientados a trabalhem em casa. Na semana passada, todas as escolas do governo foram fechadas e as instituições estatais operaram com uma equipe mínima para reduzir o deslocamento e preservar o petróleo.

A paralisação do setor estatal, que deveria terminar esta semana, será estendida até 10 de julho, prazo em o que o governo prometeu restaurar o abastecimento de combustível.

O país do sul da Ásia está enfrentando seu pior colapso econômico desde que conquistou a independência da Grã-Bretanha em 1948. Sem recursos para financiar as importações de itens essenciais desde o final do ano passado, o Sri Lanka também deixou de pagar sua dívida externa de US$ 51 bilhões em abril e está em negociações com o Fundo Monetário Internacional.

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A inflação recorde e longos apagões de energia provocaram protestos nos últimos meses – às vezes violentos – em os manifestantes pediam a renúncia do presidente, Gotabaya Rajapaksa.

O país também está enfrentando uma escassez de alimentos, com quatro em cada cinco pessoas pulando refeições porque não têm o que comer, segundo as Nações Unidas (ONU). A organização internacional alertou para uma iminente “crise humanitária terrível” com milhões de pessoas precisando de ajuda e lançou um pacote de ajudar para alimentar milhares de mulheres grávidas.

No início do mês, o primeiro-ministro do Sri Lanka informou que comprou uma carga de 99.000 toneladas de petróleo da Rússia, para reiniciar as operações de sua única refinaria.

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O premiê também declarou a intenção de importar mais combustível russo, enquanto os países europeus lançam medidas para cortar a dependência do petróleo e gás de Moscou.

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