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Sequestro de alemães nas Filipinas está em ‘fase crítica’

Prazo para Berlim pagar o resgate milionário se encerrou nesta sexta-feira. Militares filipinos estão prontos para uma delicada operação de salvamento

Por Da Redação
17 out 2014, 09h41
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  • Um enviado do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha está nas Filipinas para mediar o sequestro de dois cidadãos do país por parte do grupo terrorista islamita Abu Sayyaf, que atravessa uma “fase crítica”, segundo reconheceu o governo de Berlim. Segundo antecipado por fontes militares para a imprensa filipina, as autoridades de Manila deram o sinal verde para que a Polícia e o Exército iniciem uma delicada operação de resgate dos dois turistas alemães após o ultimato do Abu Sayyaf, que exige 5,6 milhões de dólares (13,4 milhões de reais) e que Berlim retire o apoio à ofensiva dos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI).

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    O prazo dado pelos terroristas para não decapitar um dos reféns venceu nesta sexta às 4h00 (horário de Brasília). No entanto, o grupo islamita se mostrou disposto a suspender o ultimato se fossem abertas negociações com o ministro das Relações Exteriores do país, Alberto Rosario. Mas tanto a Alemanha como as Filipinas mantêm a política de não negociar com terroristas.

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    O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão, Martin Schäfer, evitou fazer referência a eventuais negociações ou à possibilidade que as forças de segurança filipinas intervenham. Em entrevista coletiva ele explicou que está em Manila um enviado do Ministério, em contato permanente com as autoridades filipinas.

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    A situação, destacou, é “muito complicada” e exige paciência e inteligência de todos os envolvidos. A operação militar de resgate “começará a qualquer momento”, disse ao jornal local Inquirer o coronel Allan Arojado, comandante das tropas na ilha de Sulu, onde se acredita que os dois reféns estejam escondidos. O exército enviou uma equipe especializada em rastreamento, que se uniu aos sete batalhões que já se encontram na ilha, que fica a cerca de 980 quilômetros ao sul da capital do país, Manila. “Vamos fazer de tudo para não colocar em risco a vida dos reféns”, acrescentou Arojado.

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    Viktor Stefan Okonek, médico de 74 anos, e sua mulher, Henrike Dieter, de 55 anos, foram sequestrados em abril passado quando navegavam pelas águas do sudoeste das Filipinas. Recentemente, Henrike destacou em uma entrevista a uma rádio local autorizada pelos sequestradores que “a situação piora a cada dia” e que seu marido sofre muito por ter a saúde mais debilitada que a sua. “Trato de mantê-lo agasalhado para que não tenha frio. Isso é tudo o que eu posso fazer”‘, explicou a mulher, que mostrou também confiança em sua libertação.

    O Abu Sayyaf, vinculado à Al Qaeda e formado por cerca de 400 membros, tem em seu poder outros dois europeus – um holandês e um suíço – desde fevereiro de 2012, além de um guarda costeiro da Malásia, uma mulher chinesa e sua filha. O grupo foi criado em 1991 por vários ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a antiga União Soviética. Os sequestros e atentados mais sangrentos ocorridos nas Filipinas nos últimos anos são atribuídos ao Abu Sayyaf.

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    (Com agência EFE)

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