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Senado dos EUA aprova prorrogar fundo a vítimas do 11/9 até 2090

Recursos são destinados a socorristas e feridos durante ataques; congressistas estimam que US$ 10 bilhões serão pagos na próxima década

Por Da Redação
Atualizado em 24 jul 2019, 11h15 - Publicado em 24 jul 2019, 10h28

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira 23, por ampla maioria, um projeto para prorrogar até 2090 os fundos destinados a socorristas e feridos nos ataques de 11 de setembro.

A medida, que prevê bilhões de dólares em fundos, já passou pela Câmara dos Representantes e agora deve ser assinada pelo presidente Donald Trump.

O Fundo de Compensação às Vítimas do 11 de Setembro cobre as despesas médicas dos feridos e dos socorristas que ajudaram nos resgates das vítimas e na limpeza dos escombros.

A iniciativa foi criado logo após os ataques, em 2001. O governo americano já destinou 7,3 bilhões de dólares para as compensações, que foram pagas para 21.000 pessoas. Há ainda 19.000 casos a serem analisados de pessoas que solicitaram receber o auxílio, segundo a rádio NPR.

Em 2006, o Congresso reativou o fundo. A distribuição das compensações, contudo, estava prevista somente até 2020.

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Nos últimos anos, socorristas afetados e os familiares dos que já morreram foram ao Congresso pedir aos legisladores que prorrogassem o financiamento. O projeto de lei atual estende a compensação por décadas e permite a distribuição das “somas que sejam necessárias”.

Os congressistas destinaram desta vez um orçamento federal de 10,2 bilhões de dólares para o fundo para a próxima década.

O senador Chuck Schumer, de Nova York, descreveu esta terça como “um dia de alívio” para os socorristas, depois de passarem anos pedindo que os fundos fossem reautorizados.

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“Graças a Deus essas desculpas e esses atrasos terminam hoje para sempre e nossos socorristas podem ir para casa para cuidar da própria saúde”, disse Schumer.

Bombeiros de Nova York carregam o corpo de seu colega Al Fuentes, ferido no colapso das torres gêmeas do World Trade Center – 11/09/2001 (Matt Moyer/Corbis/Getty Images)

Acredita-se que até 80.000 pessoas – incluindo bombeiros, policiais, equipes de emergência, empreiteiros e pessoal de limpeza – ajudaram as vítimas após os ataques de 11 de setembro em Nova York e na Virgínia.

Muitas dessas pessoas se expuseram a detritos tóxicos no ar, incluindo amianto, chumbo e concreto pulverizado. Além disso, outras 400.000 pessoas foram supostamente expostas a substâncias tóxicas ou sofreram ferimentos com a queda das Torres Gêmeas em Nova York.

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A senadora Kirsten Gillibrand indicou que 10.000 pessoas foram diagnosticadas com cânceres relacionados com o 11 de setembro.

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