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Sanders é vaiado ao pedir votos para Hillary Clinton

Vaias ao socialista que disputou as primárias com a ex-secretária de Estado mostram divisão no Partido Democrata

Por Da redação
Atualizado em 25 jul 2016, 17h49 - Publicado em 25 jul 2016, 17h27
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  • Assim como a convenção republicana, que oficializou a candidatura de Donald Trump na semana passada, a Convenção Nacional do Partido Democrata que deve nomear a ex-secretária de Estado Hillary Clinton nesta semana também começou revelando divisão no partido. No primeiro dia da convenção, em um encontro com delegados que o apoiam, Bernie Sanders foi vaiado quando pediu a seus apoiadores nesta segunda-feira que votem em sua ex-rival Hillary.

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    As vaias enfatizaram a revolta profunda que seus delegados sentem tanto pela indicação de Hillary quanto pelos e-mails constrangedores vazados na sexta-feira, que dão a entender que a liderança do partido trabalhou para sabotar a campanha de Sanders pela nomeação presidencial.

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    Debbie Wasserman Schultz renunciou à presidência da legenda no domingo, um dia antes do início da convenção na Filadélfia na qual a ex-secretária de Estado dos Estados Unidos será indicada formalmente para concorrer à eleição de 8 de novembro.

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    Discursando a seus apoiadores, Sanders criticou duramente o candidato presidencial republicano Donald Trump, que classificou como um perigo para o futuro do país, que “precisa ser defendido”, mas alguns presentes o vaiaram e gritaram “Queremos Sanders” quando ele disse “temos que eleger Hillary Clinton” e seu vice de chapa, o senador Tim Kaine, do Estado da Virgínia.

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    Sanders, senador de Vermont, tentou acalmá-los. “Irmãos e irmãs, este é o mundo real em que vivemos”, disse, acrescentando: “Trump é um valentão e um demagogo”. Integrantes da plateia começaram a reagir gritando “Hillary também é”. “Ela roubou a eleição!”, alguém gritou.

    O vazamento de mais de 19 mil e-mails do Comitê Nacional Democrata na sexta-feira realizado pelo site WikiLeaks trouxe de volta à baila a campanha fracassada de Sanders pela conquista da indicação democrata, e em particular suas queixas de que o establishment do partido trabalhou para miná-lo.

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    Sanders, que se autointitula um socialista democrático, protagonizou uma disputa inesperadamente apertada com a ex-primeira-dama, estimulando eleitores jovens e liberais com seus clamores para conter Wall Street e erradicar a desigualdade de renda.

    Também nesta segunda-feira, Sanders foi o mais aplaudido quando observou que Debbie Schultz, deputada da Flórida, renunciou à chefia do Comitê Nacional Democrata por causa da polêmica dos e-mails.

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    “Sua renúncia cria a possibilidade de uma nova liderança no topo do Partido Democrata”, afirmou Sanders, acrescentando que a liderança deveria ser composta de “pessoas que querem mudanças reais”.

    A renúncia de Wasserman Schultz entra em vigor ao final da convenção, mas já na segunda-feira ela disse ao jornal Sun Sentinel da Flórida que não discursaria na abertura da reunião, tal como planejado.

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    A controvérsia das mensagens eletrônicas está sendo um prelúdio embaraçoso para a convenção, que autoridades democratas esperavam ser uma mostra de competência e sobriedade em contraponto à convenção republicana caótica da semana passada.

    (Com Reuters)

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