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Rússia e China inauguram ponte entre os dois países para ampliar comércio

Na contramão das sanções impostas pelo Ocidente à Moscou, Pequim visa aumentar compra de recursos naturais e produtos agrícolas russos

Por Da Redação
Atualizado em 10 jun 2022, 14h12 - Publicado em 10 jun 2022, 14h08
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  • A view of the first border bridge over the Amur (Heilongjiang) river linking the Russian city of Blagoveshchensk and the Chinese city of Heihe during its inauguration ceremony on June 10, 2022. (Photo by Handout / Amur region Government press service / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Amur region Government press service / handout" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    Rússia e China inauguram ponte para impulsionar o comércio entre Moscou e Pequim - 10/06/2022 (Handout / Amur region Government press service/AFP)

    Rússia e China inauguraram uma nova ponte transfronteiriça no Extremo Oriente nesta sexta-feira, 10. Segundo autoridades russas, a iniciativa visa impulsionar o comércio entre Moscou e Pequim, que anunciaram uma parceria “sem limites” pouco antes da eclosão da guerra na Ucrânia.

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    A ponte liga a cidade russa de Blagoveshchensk à cidade chinesa de Heihe, através do rio Amur, conhecido na China como Heilongjiang. Ela tem pouco mais de um quilômetro de extensão e custou 19 bilhões de rublos (RS$ 1,7 bilhão), informou a agência estatal de notícias russa RIA.

    “No mundo dividido de hoje, a ponte Blagoveshchensk-Heihe entre a Rússia e a China carrega um significado simbólico especial”, disse Yuri Trutnev, representante do Kremlin no Extremo Oriente russo.

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    Em meio a uma queima de fogos, caminhões de carga de ambas as extremidades cruzaram a ponte de duas pistas enfeitada com bandeiras nas cores dos dois países, mostraram imagens de vídeo da abertura. A ponte estava em construção desde 2016 e foi concluída em maio de 2020, mas sua abertura foi adiada por restrições da Covid-19, disse a BTS-MOST, empresa que construiu a ponte no lado russo.

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    A construtora acrescentou que a ponte reduziria a distância de viagem de mercadorias chinesas para o oeste da Rússia em 1.500 quilômetros. Os veículos que atravessam a ponte devem pagar um pedágio de 8.700 rublos (R$ 749), um preço que deve cair à medida que a arrecadação da taxa comece a compensar o custo da construção.

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    O ministro dos Transportes da Rússia, Vitaly Savelyev, disse que a ponte ajudaria a aumentar o comércio bilateral anual para mais de 1 milhão de toneladas de mercadorias. A expectativa do Kremlin é que o fluxo de commodities com Pequim, grande comprador de recursos naturais e produtos agrícolas russos, atinja US$ 200 bilhões até 2024.

    Durante a inauguração da nova passagem transfronteiriça, o vice-primeiro-ministro chinês, Hu Chunhua, declarou o deseja de seu país em aprofundar a cooperação prática com a Rússia em todas as áreas.

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    Os dois países anunciaram uma parceria “sem limites” em fevereiro, pouco antes do presidente Vladimir Putin enviar suas tropas para a Ucrânia. A China, que não condenou a invasão russa, publicou um comunicado em meados de abril, dizendo que “continuará a fortalecer a coordenação estratégica” com Moscou, independentemente de como o “cenário internacional possa mudar”.

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    Na ocasião, autoridades do governo chinês citaram um aumento de quase 30% no comércio entre os dois países durante o primeiro trimestre do ano, atingindo cerca de US$ 38,2 bilhões, como uma prova da “tremenda resiliência” de sua cooperação bilateral.

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    Demonstrando oposição às sanções econômicas do Ocidente contra Moscou, o governo chinês classificou o corte de importações da Rússia como uma maneira ineficaz de resolver a crise.

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