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Rússia considera inaceitáveis novas sanções dos EUA

Anúncio provocou queda da moeda russa; Reino Unido celebrou medidas

Por Da Redação
Atualizado em 9 ago 2018, 14h25 - Publicado em 9 ago 2018, 13h01
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  • O Kremlin afirmou, nesta quinta-feira (9), que considera “absolutamente inaceitáveis” e “ilegais” as novas sanções econômicas anunciadas pelos Estados Unidos em relação ao ataque com Novichok no Reino Unido. Ainda assim, o governo russo disse “manter a esperança de estabelecer relações construtivas” com Washington.

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    O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, também negou, mais uma vez, qualquer responsabilidade no envenenamento do ex-agente russo Serguei Skripal e de sua filha, Yulia. “Desmentimos, mais uma vez, de maneira categórica, todas as declarações sobre qualquer tipo de envolvimento da Rússia“, disse.

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    Peskov afirmou, porém, “ter esperança em relações construtivas” com os Estados Unidos. “Estas relações não são apenas do interesse dos nossos dois povos, mas também do (interesse) da estabilidade e da segurança no mundo”, completou.

    Menos de um mês após a reunião em Helsinque entre Donald Trump e Vladimir Putin, ambos os países parecem ter voltado à confrontação. O Departamento de Estado americano alegou ter constatado que “o governo russo usou armas químicas, ou biológicas, violando as leis internacionais” no caso do envenenamento no Reino Unido.

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    O anúncio das sanções agitou nesta quinta a abertura dos mercados financeiros russos, que depois recuperaram a calma. A moeda russa caiu até seu nível mais baixo em quase dois anos frente ao dólar (66 rublos por dólar), enquanto o euro valia 77 rublos, pela primeira vez, desde abril passado.

    “O sistema financeiro russo é suficientemente sólido: demonstrou sua solidez em momentos difíceis”, ressaltou Peskov, enquanto a Rússia continua submetida a estritas sanções desde a anexação da Crimeia de 2014.

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    ‘Mensagem unívoca’

    O envenenamento do ex-agente duplo e de sua filha, expostos ao Novichok – uma substância neurotóxica elaborada na época da União Soviética – foi atribuído pelo governo britânico à Rússia. Moscou nega reiteradamente seu envolvimento e pede provas.

    Uma britânica de 44 anos, mãe de três filhos, morreu em 8 de julho, após ter sido exposta ao mesmo veneno dentro de um frasco de perfume.

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    O Reino Unido celebrou as novas sanções americanas, considerando o gesto uma “mensagem unívoca à Rússia de que sua atitude impetuosa não ficará sem resposta”.

    As sanções de Washington, que afetam a exportação de alguns produtos tecnológicos russos, poderão custar “centenas de milhões de dólares” para a economia russa, indicou uma fonte americana que pediu para não ser identificada.

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    (Com AFP)

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