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Rússia aumentou ataques a civis ucranianos, diz Kiev

O secretário do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia acredita que as ofensivas russas têm o objetivo de aterrorizar a população ucraniana

Por Vitória Barreto Atualizado em 15 jul 2022, 19h17 - Publicado em 15 jul 2022, 18h46

Embora a violência contra a Ucrânia não seja algo novo, os ataques de mísseis contra infraestruturas aumentaram nas últimas semanas, provocando uma série de mortes, de acordo com o secretário do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Oleksiy Danilov. O secretário acredita que as últimas agressões tem como objetivo mandar uma mensagem de desafio contra opositores do governo russo.

“Temos um inimigo que quebra todas as regras da guerra e rejeita a lei internacional, então não podemos esperar nenhum comportamento melhor”, disse Danilov ao jornal The Guardian.

“O que me surpreende é o fato de que um país que rejeita o direito internacional pode participar de instituições internacionais para reivindicar seus ‘direitos’ ”, acrescentou.

Um ataque que matou 23 pessoas, na quinta-feira, 14, em Vinnytsia, na Ucrânia, ocorreu quando ministros europeus se reuniram em Haia, na Holanda, para discutir como responsabilizar a Rússia pelas atrocidades cometidas durante a guerra. Nesta sexta-feira, 15, a Rússia reconheceu que tinha o centro de Vinnytsia como alvo e alegou, sem fornecer nenhuma evidência, que o ataque era voltado a uma reunião de autoridades ucranianas e traficantes de armas ocidentais. Anteriormente, fontes pró-Kremlin negaram ter atingido Vinnytsia, e disseram que outra cidade tinha sido o alvo.

As agressões coincidem com postagens feitas em redes sociais por militares russos e blogueiros pró-Russia, nas quais comemoram os ataques contra civis.

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+EUA e G7 impõem novas sanções contra a Rússia

O lançamento de mísseis no distrito universitário de Kiev que matou uma pessoa e deixou 6 feridas, em 26 de junho, é um exemplo do começo deste modelo de intimidação. As agressões cometidas durante e após a reunião da cúpula do G7, foram interpretadas como uma tentativa de assustar os ucranianos e mostrar que a Rússia não teme o Ocidente. Desde então as agressões só aumentaram.

O ataque mais mortal desde o começo da guerra aconteceu cinco dias antes que a cidade de Vinnytsia fosse atingida. Após dois prédios em Chasiv Yar serem atingidos perto da linha de frente no oblast de Donetsk, acredita-se que 48 pessoas foram mortas.

+Mísseis russos atingem centro da Ucrânia e matam 17 pessoas, diz Kiev

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Um bloco de apartamentos e um hotel em Serhiivka, ao sul de Odesa, foram atingidos em 1º de julho, deixando 21 pessoas mortas e 35  feridas. O míssil lançado a um shopping center matou 18 pessoas e feriu 59, em 27 de junho, em Kremenchuk, pequena cidade industrial nas margens do rio Dnipro.

Os sistemas de defesa antimísseis da Ucrânia são limitados, muitos foram perdidos no ínicio da guerra. Os dispositivos de alerta de ataques aéreos e as sirenes nas cidades fora das zonas de conflito raramente funcionam da maneira correta. Kiev procurou obter sistemas de defesa do Ocidente, mas o país recebe suprimentos limitados.

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