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Republicanos consolidam maioria no Senado após vitória no Mississippi

Senadora Cindy Hyde-Smith conseguiu reeleição apesar de críticas por comentários considerados racistas e antidemocráticos

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h02 - Publicado em 28 nov 2018, 10h31

O presidente Donald Trump consolidou a maioria do Partido Republicano no Senado após a vitória nesta terça-feira (27) da polêmica candidata Cindy Hyde-Smith no Mississippi.

Hyde-Smith recebeu muitas críticas por seus comentários com conotação racista, na definição da última vaga em disputa nas eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

Trump não poupou esforços para ajudar na reeleição da senadora e o estado conservador confirmou o alinhamento com o Partido Republicado: Hyde-Smith derrotou o candidato democrata, Mike Espy, no segundo turno da eleição para o Senado com 55% dos votos, contra 45% do rival.

“Felicitações à senadora Cindy Hyde-Smith por sua grande vitória no grande estado do Mississippí”, tuitou o presidente.

Trump apoiou com veemência a candidata nas últimas horas de campanha. A vitória da republicada deveria ser previsível no estado, tradicionalmente conservador. Hyde-Smith, contudo, se envolveu em problemas por comentários que Epsy e outros críticos tacharam de racistas e antidemocráticos.

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No discurso da vitória, a senadora agradeceu a ajuda do presidente e destacou os “valores conservadores” do estado.

A votação marcou o fim das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, que foram encaradas como um referendo sobre Trump. Os republicanos saíram das urnas com 53 das 100 cadeiras do Senado para o próximo período legislativo, que começa em janeiro.

Os democratas retomaram a maioria na Câmara dos Deputados após as eleições de 6 de novembro, o que deixa o Congresso dividido.

Comentários racistas e violentos

No primeiro turno, Hyde-Smith obteve 41,5% dos votos, contra 40,6% de Espy. Os votos de um terceiro candidato independente, o ultradireitista Chris McDaniel (16,5%), deveriam garantir a vitória da republicana.

Mas as dúvidas surgiram depois que afirmou que estaria na “primeira fila” se um de seus partidários a convidasse para um linchamento público. Ela pediu desculpas em um debate, mas insistiu que o comentário foi “distorcido” por seus opositores.

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Ela também foi gravada afirmando a um pequeno grupo em uma universidade que seria uma “grande coisa” suprimir os votos dos estudantes progressistas, o que segundo o próprio Trump foi uma piada mal interpretada.

Outras revelações sobre Hyde-Smith geraram polêmica em um estado com a maior população negra do país (37%).

A Jackson Free Press informou que a candidata e sua filha estudaram em escolas particulares criadas para evitar que estudantes brancos dividam a sala com colegas negros.

Também foram publicadas fotografias de 2014 de Hyde-Smith posando com objetos característicos do Sul confederado, que apoiava a escravidão, da época da Guerra Civil.

Várias empresas, como Walmart, AT&T e a Major League Baseball, pediram a Hyde-Smith a devolução das doações de campanha.

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(Com AFP)

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