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Recém-nascidos perdem incubadoras por corte de energia em hospital de Gaza

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que, dos 45 bebês nas incubadoras do hospital Al-Shifa, três morreram até o domingo 12

Por Da Redação
Atualizado em 13 nov 2023, 12h19 - Publicado em 13 nov 2023, 08h49

Um corte geral de energia elétrica afetou o Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, desde o domingo 12, fazendo com que bebês prematuros tenham que ser retirados de incubadoras. Os recém-nascidos estão sendo enrolados em toalhas e cobertores térmicos molhados com água quente, na esperança de que sobrevivam até que sejam transferidos para outra unidade de saúde.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que, dos 45 bebês nas incubadoras do Hospital Al-Shifa, três morreram até domingo 12. Médicos locais afirmaram que várias crianças morreram enquanto estavam na unidade de terapia intensiva e no berçário em meio ao contínuo bombardeio e cerco de Israel à Faixa de Gaza.

+ Hamas suspende negociação sobre liberação de reféns após ataque a hospital

Ahmed El Mokhallalati, cirurgião do hospital, disse à agência de notícias Reuters no domingo que bombardeios forçaram a equipe a colocar bebês prematuros em camas comuns, usando a pouca energia disponível para aquecê-los.

“Prevemos que vamos perder mais deles dia após dia”, afirmou.

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À emissora Al-Araby TV, o médico Muhammad Abu Salmiya declarou: “Eu estava com eles há um tempo atrás. Eles agora estão expostos porque os tiramos das incubadoras. Nós os embrulhamos em papel alumínio e colocamos água quente ao lado deles para que possamos aquecê-los”.

+ Hospitais de Gaza suspendem operação em meio a bombardeios israelenses

Ahmed El-Mokhallalati, que tirou as fotos dos bebês, disse não há eletricidade suficiente para alimentar o gerador das incubadoras, que estão no prédio da enfermaria feminina, local que foi alvo de bombardeios de Israel.

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse no X, antigo Twitter, que o Hospital Al-Shifa “não funciona mais como um hospital”.

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“Tragicamente, o número de mortes de pacientes aumentou significativamente”, afirmou Tedros. “O mundo não pode ficar em silêncio enquanto os hospitais, que deveriam ser refúgios seguros, se transformam em cenários de morte, devastação e desespero.”

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O hospital Al-Quds, o segundo maior de Gaza, também parou de funcionar neste domingo devido à falta de combustível, de acordo com a emissora árabe al-Jazeera.

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Autoridades de saúde em Gaza dizem temer que centenas de feridos morram caso o fornecimento de combustível – essencial para os geradores de energia e bombas de água – não seja retomado.

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