Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Conflito ameaça maior hospital de Gaza; Israel diz haver ‘passagem segura’

Segundo Médicos Sem Fronteiras, pessoas estão sendo baleadas ao tentar fugir do local; Forças de Defesa israelenses negam cerco e falam em retirar crianças

Por Da Redação Atualizado em 11 nov 2023, 22h53 - Publicado em 11 nov 2023, 15h23

Um dos principais complexos hospitalares de Gaza, o Al Shifa, foi alvo de um intenso bombardeio neste sábado, 11, de acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras. Em nota, a instituição relata que os ataques se dão inclusive sobre a maternidade e o ambulatório, deixando múltiplas mortes e feridos.

Depois da repercussão internacional, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) negaram que haja um “cerco” e afirmaram que o lado leste do hospital está aberto “para a passagem segura de moradores de Gaza” que queiram deixá-lo.

“A equipe do hospital Shifa pediu que amanhã nós ajudemos os bebês do departamento pediátrico a chegar a um hospital mais seguro. Providenciaremos a assistência necessária”, afirmou Daniel Hagari, porta-voz das IDF.

O hospital tem 700 leitos e presta atendimento emergencial e cirúrgico. Há relatos de que o local teria sido cercado pelas tropas israelenses e, em meio aos ataques, está sem energia desde sexta-feira.

Continua após a publicidade

Ainda conforme a instituição, os ataques impedem a circulação das ambulâncias que vão recolher os feridos e também a evacuação de pacientes e profissionais. Na nota, o Médicos Sem Fronteiras afirma que membros da equipe viram pessoas sendo baleadas no momento em que tentavam deixar o hospital.

De acordo com o jornal The New York Times, entre os mortos está um bebê prematuro que estava em uma incubadora.

Já Israel, por outro lado, informou que médicos, pacientes e outras pessoas que se refugiaram em hospitais devem deixar os locais para que seja possível enfrentar homens do Hamas que dizem ter tomado o comando ao redor desses locais.

Continua após a publicidade

Israel também disse ter matado um dos líderes do Hamas que mantinha reféns em um outro hospital da região.

“Instamos os EUA, o Reino Unido, o Canadá, os Estados-membros da Liga dos Estados Árabes, os Estados-membros da Organização de Cooperação Islâmica e a União Europeia, que repetidamente apelaram ao respeito do Direito Internacional Humanitário (DIH), a tomarem medidas para garantir um cessar-fogo agora. Os horrores que se desenrolam diante dos nossos olhos em Gaza mostram claramente que os apelos à contenção e à adesão ao DIH foram ignorados. Trabalhar com o objetivo de alcançar um cessar-fogo é a forma mais eficaz de garantir a proteção dos civis”, escreveu o Médicos Sem Fronteiras na nota. 

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.