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Putin apazigua o tom no G20: ‘Nunca recusei negociar paz com Ucrânia’

Discursando em cúpula virtual, o líder russo afirmou que o mundo precisa pensar em como parar 'a tragédia' da guerra

Por Da Redação
Atualizado em 22 nov 2023, 16h02 - Publicado em 22 nov 2023, 16h00
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  • O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira, 22, aos líderes do G20, grupo das 19 maiores economias do mundo mais a União Africana e União Europeia, que era necessário pensar em como parar “a tragédia” da guerra na Ucrânia. Esta foi uma das suas observações mais apaziguadoras até agora sobre o conflito.

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    Durante uma fala aos líderes do G20, o primeiro no fórum desde o início da guerra, o chefe do Kremlin observou que vários outros discursos no evento expressaram choque com a “agressão”da Rússia em curso na Ucrânia.

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    “Sim, claro, as ações militares são sempre uma tragédia”, disse Putin na reunião virtual do G20, convocada pelo primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. “E, claro, deveríamos pensar em como parar esta tragédia. A propósito, a Rússia nunca recusou negociações de paz com a Ucrânia.”

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    A observação, embora destinada ao público internacional, é uma das mais pacíficas de Putin sobre a guerra durante meses e contrasta com sua tradicional retórica sobre as falhas e a arrogância dos Estados Unidos e do Ocidente na política internacional, que teriam provocado a invasão. O líder russo inclusive usou a palavra “guerra” para descrever o conflito, em vez do termo “operação militar especial” adotado pelo Kremlin.

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    “Entendo que esta guerra e a morte de pessoas não podem deixar de ser chocantes”, disse Putin, antes de alegar que Kiev perseguiu russos no leste da Ucrânia.

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    O líder russo faltou aos encontros anteriores do G20 em Nova Délhi e Nusa Dua, na Indonésia, enviando em seu lugar o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. Em 2020 e 2021, ele discursou por videochamada, a partir de Moscou, sendo a sua última participação presencial em 2019, em Osaka, no Japão.

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    O conflito no leste da Ucrânia começou em 2014, depois que o presidente pró-Rússia do país foi deposto. Isso levou a Rússia a anexar a Crimeia. Cerca de 14 mil pessoas foram mortas ali entre 2014 e o final de 2021, segundo o Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, incluindo 3.106 civis.

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    Em fevereiro de 2022, a decisão de Putin de invadir a Ucrânia desencadeou o conflito mais mortal na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A ONU informou na terça-feira 21 que mais de 10 mil civis foram mortos no país desde então.

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    Juntamente com a Crimeia, a Rússia controla cerca de 17,5% do território ucraniano, segundo estimativas da Universidade de Harvard. Putin alega que esse território agora já faz parte da Rússia.

    A Ucrânia prometeu lutar até que o último soldado russo deixe o seu território, porém há uma divisão crescente entre seus aliados sobre a continuidade de ajuda militar a Kiev, crucial para a resistência, principalmente no Congresso dos Estados Unidos.

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    Alguns legisladores americanos estão dando prioridade à ajuda a Israel, apesar de as autoridades de defesa sublinharem que Washington pode apoiar ambos os aliados simultaneamente.

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