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Polícia retira refugiados que se recusavam a deixar navio

Centenas de pessoas haviam sido resgatadas por transatlântico na quinta-feira e insistiam em serem levadas até a Itália

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h49 - Publicado em 26 set 2014, 13h02
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  • Cerca de 280 refugiados sírios foram retirados nesta sexta-feira de um navio de cruzeiro no porto de Limassol, no Chipre. Eles haviam chegado ao local ainda na quinta, depois de serem resgatados pelo transatlântico, mas negavam-se a deixar a embarcação, insistindo em serem levados até a Itália.

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    Segundo o vice-diretor da Defesa Civil, Marinos Papadopoulos, todos os imigrantes desembarcaram. “Tudo aconteceu com tranquilidade. Eles aceitaram descer do navio”. A remoção ocorreu depois que uma negociação para que saíssem do transatlântico não teve resultado.

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    Um grupo de 62 pessoas já havia deixado a embarcação ontem, por conta própria. Os demais serão encaminhados para um centro de recepção perto da capital Nicósia, onde terão abrigo e receberão tratamento médico. Mais de cinquenta crianças fazem parte do grupo.

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    A recusa em deixar o navio de cruzeiro revoltou o diretor da empresa proprietária da embarcação, que reclamou dos prejuízos provocados pelo resgate. Os refugiados estavam em um barco à deriva quando foram resgatados pelo navio, a pedido das autoridades locais.

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    Em entrevista à rede de TV estatal RIK, o ministro da Justiça, Ionas Nicolaou, disse que a polícia teve de pressionar os imigrantes para que desembarcassem, mas salientou que a operação ocorreu “sem violência”. Ele informou que as autoridades vão analisar cada caso para determinar quais poderão conseguir asilo no Chipre ou em outro país europeu.

    O Chipre, que integra a União Europeia, fica a aproximadamente 100 quilômetros de distância da costa Síria, país atolado em um conflito sangrento que já deixou milhares de mortos desde 2011.

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    (Com Estadão Conteúdo e agência France-Presse)

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