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Papua Nova Guiné cria ‘Ministério do Café’

Governo diz que nomeação a cargo inédito no mundo mostra compromisso do segundo maior país da Oceania em expandir indústrias agrícolas

Por Da Redação
24 ago 2022, 14h43

O primeiro-ministro da Papua Nova Guiné, James Marape, nomeou um representante ao cargo de ministro do café – o primeiro do gênero no mundo. Dando início ao seu segundo mandato, o premiê também incluiu um ministério do óleo de palma, conhecido como azeite de dendê, demonstrando seu compromisso com o setor agrícola.

“As nomeações destacam especificamente a agricultura de uma maneira muito significativa, para ver o crescimento da agricultura no país”, disse Marape na terça-feira, 23, ao anunciar seu novo gabinete com 33 membros.

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Os nomes indicados pelo líder da Papua Nova Guiné, reeleito no início do mês, foram Joe Kuli para o café e Francis Maneke para a pasta do óleo de palma.

Marape disse que a função do ministro do café será a de criar políticas para aumentar o cultivo e exportação do produto agrícola para os mercados mais lucrativos do mundo. Já Maneke terá como missão estimular a colheita do fruto da palmeira conhecida como dendezeiro, a partir do qual o óleo vegetal pode ser obtido.

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“Temos tantas terras ociosas e o ministro Maneke terá a tarefa de usar isso para aumentar a produção, além de ajudar a indústria existente a crescer”, disse o primeiro-ministro.

Os ministérios do café e do óleo de palma estão ao lado do principal ministério da agricultura, dirigido pelo deputado Goroka Aiye Tambua.

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Segundo informações do governo, o dendezeiro é a maior commodity agrícola da Papua Nova Guiné, contribuindo com cerca de 40%  da receita de exportações agrícolas do país. Logo atrás do óleo de palma, vem o café, respondendo por 27% das exportações do setor e 6% do PIB nacional.

Nos últimos anos, o grão cultivado na nação insular tem sido importado por países como Austrália, Estados Unidos e Japão.

De acordo com a Secretaria de Agricultura e Pecuária, a produção de café é dominada por pequenos agricultores, sendo fonte de renda para cerca de dois milhões de pessoas – um quarto da população do país.

No primeiro discurso de seu segundo mandato, em 9 de agosto, Marape reiterou sua promessa de fazer de Papua-Nova Guiné a “nação cristã negra mais rica do mundo”. O líder garantiu a maioria dos votos do Parlamento após um pleito permeado por violência e alegações de fraude eleitoral.

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