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Palestino esfaqueia duas pessoas em Jerusalém e é morto pela polícia

Em outra ocorrência, adolescente da Cisjordânia foi morto pelas forças de Israel ao tentar cruzar fronteira para a cidade sagrada na última sexta do Ramadã

Por Redação
Atualizado em 31 Maio 2019, 14h15 - Publicado em 31 Maio 2019, 13h05

Um palestino esfaqueou e feriu dois israelenses em Jerusalém Oriental nesta sexta-feira, 31, apesar das fortes medidas de segurança instauradas por ocasião do Ramadã, antes de ser morto por policiais. Ao mesmo tempo, outro palestino foi morto pela polícia israelense ao tentar passar por um bloqueio a caminho de Jerusalém para o último dia do Ramadã.

Segundo o jornal israelense Haaretz, o primeiro ataque a faca ocorreu perto do Portão de Damasco e a vítima, um homem de 50 anos, foi ferido gravemente no pescoço e no rosto. A outra vítima, de 18 anos, foi esfaqueada pelas costas perto de uma sinagoga no bairro judeu da Cidade Velha, mas o ferimento não é considerado grave.

O suspeito foi morto pelas forças de segurança tentando fugir. Segundo o jornal, o nome dele é Yossouf Vajaya, um palestino de 18 anos de idade.

Também nesta sexta-feira, um adolescente palestino morreu em uma operação de soldados israelenses nas proximidades de Belém, na Cisjordânia, informou o Ministério palestino da Saúde.

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De acordo com a imprensa palestina, o jovem pretendia atravessar a barreira israelense para viajar a Jerusalém para a oração da última sexta-feira do Ramadã. A polícia israelense confirmou ter aberto fogo contra um palestino que tentava cruzar a barreira.

A polícia israelense mobilizou vários agentes nas ruas da Cidade Velha de Jerusalém pouco depois do ataque, ante a previsão de chegada de fiéis. A área, epicentro do conflito palestino-israelense, já contava com um forte esquema de segurança durante o mês de jejum muçulmano.

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Para a última oração de sexta-feira do Ramadã, as autoridades esperavam a chegada de dezenas de milhares de palestinos à Esplanada das Mesquitas, terceiro local sagrado do Islã.

O fim do Ramadã ocorre dois dias antes de uma grande manifestação, no domingo, pelo Dia de Jerusalém, que marca para os israelenses a “reunificação” da cidade após a tomada da parte leste durante a guerra dos Seis Dias, em 1967. A passeata, que passa pelo bairro muçulmano, provoca grande tensão todos os anos.

A Cidade Velha fica em Jerusalém Oriental, parte palestina da cidade anexada por Israel. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), a anexação foi ilegal, e a organização considera Jerusalém Oriental um território ocupado. Nos últimos anos, com a escalada de tensões, o local foi cenário de vários ataques com arma branca cometidos por palestinos contra israelenses.

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Os palestinos reivindicam esta parte da cidade como a capital do Estado a que aspiram. Israel proclama, porém, que toda Jerusalém é sua capital “reunificada” e “indivisível”.

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