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ONU pede que EUA não separem crianças imigrantes de seus pais

Organização lembrou que dividir as famílias representa uma grave violação aos direitos da criança

Por Da redação
5 jun 2018, 09h18
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  • A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu ao governo dos Estados Unidos que interrompa de modo imediato a polêmica prática de separar as crianças imigrantes da América Central de seus pais, que são detidas depois que as famílias atravessam a fronteira ilegalmente a partir do México.

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    “Estamos profundamente preocupados com o fato de que a política de tolerância zero dos Estados Unidos faça com que as pessoas presas quando entram de maneira irregular no país sejam processadas e que seus filhos – inclusive os muito jovens – sejam afastados”, afirmou a porta-voz do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, Ravina Shamdasani, em uma entrevista coletiva.

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    “Os Estados Unidos têm que terminar imediatamente com esta prática”, declarou Shamdasani, antes de completar que separar famílias e deter menores de idade representa uma “violação grave dos direitos da criança”. Ela recordou que os Estados Unidos continuam sendo o único país que não ratificou a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças.

    A porta-voz insistiu que “as crianças nunca deveriam ser detidas por razões vinculadas a seu status migratório ou de seus pais. Pedimos às autoridades americanas que adotem alternativas que evitem privar a liberdade e que permitam às crianças permanecer com suas famílias”, completou a porta-voz.

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    No mês passado, o procurador-geral americano Jeff Sessions afirmou que os imigrantes que entrassem de maneira ilegal no país seriam separados de seus filhos. “Se você contrabandear estrangeiros ilegais por nossa fronteira, vamos processá-lo; se contrabandear uma criança, vamos processá-lo. E a criança será separada de você, conforme exigido pela lei”, disse.

    A ameaça ocorreu uma semana após a chegada de mais de cem centro-americanos à cidade fronteiriça de Tijuana, no México, com a intenção de pedir asilo aos Estados Unidos.

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    Centenas de crianças foram separadas de seus pais na fronteira desde outubro, inclusive um menino de um ano, afirmou a porta-voz da ONU, citando informações divulgadas por grupos da sociedade civil americana.

    (Com AFP)

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