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Oficial do Departamento de Estado dos EUA analisa saída de Ernesto Araújo

Segundo autoridade do Departamento de Estado dos EUA, discussões entre as duas nações 'são influenciadas por indivíduos', mas interessam ao mundo todo

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 mar 2021, 16h30 - Publicado em 29 mar 2021, 13h29

A demissão do ministro de Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, não deve ter impacto na condução das atuais relações bilaterais entre o Brasil e os Estados Unidos, segundo um oficial do Departamento de Estado americano.

Araújo anunciou, em reunião com auxiliares nesta segunda-feira, 29, que entregará o cargo. O chanceler era alvo de grande pressão por parte do Congresso por sua atuação diante da pandemia de Covid-19 no Brasil.

“Eu não acredito que irá afetar fundamentalmente nossas interações”, afirmou durante uma conversa com jornalistas brasileiros o oficial do Departamento de Estado americano, que pediu para não ser identificado.

Segundo a autoridade, os temas discutidos entre Brasil e Estados Unidos, em especial aqueles relacionados ao meio ambiente, “são obviamente influenciados por indivíduos” no governo, mas interessam ao mundo todo e o governo brasileiro é parte essencial da discussão.

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Nossas conversas acontecem de forma bilateral, ainda que obviamente sejam fortemente influenciadas por indivíduos”, disse. “Mas são conversas que os EUA e outros ao redor do mundo pretendem continuar”. 

Desde que Joe Biden assumiu a Casa Branca em janeiro, discute-se alguns possíveis pontos de tensão entre o novo governo democrata dos EUA e a atual administração do Brasil quando se trata de meio ambiente meio ambiente. Biden é um grande defensor de políticas em favor do clima e das florestas e pressiona Bolsonaro a adotar medidas relevantes na Amazônia.

Araújo e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, se reuniram em fevereiro com o enviado especial do governo dos Estados Unidos sobre Mudanças Climáticas, John Kerry. Na ocasião, ficou que os países iriam aprofundar o diálogo e manter encontros frequentes “em busca de soluções sustentáveis e duradouras aos desafios climáticos comuns”.

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