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Observadores europeus não encontram provas de fraude nas eleições dos EUA

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) disse em relatório que Trump minou a credibilidade do processo eleitoral

Por Da Redação
Atualizado em 5 nov 2020, 10h44 - Publicado em 5 nov 2020, 10h33

Observadores eleitorais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) afirmaram nesta quinta-feira 5 não ter encontrado indícios de fraudes nas eleições dos Estados Unidos.

Eles disseram ainda que a insistência do presidente americano Donald Trump em minar a credibilidade dos votos “prejudica a confiança do público nas instituições democráticas”.

A missão, composta por 102 pessoas de 39 países, afirmou que o processo eleitoral foi “competitivo e bem administrado”. Sobre as alegações de fraudes, a OSCE disse que “apesar dos inúmeros pronunciamentos feitos pelo presidente (…), apenas dois casos com pouco impacto foram publicamente divulgados”. 

Os casos que a OSCE se refere ocorreram no dia 7 de outubro. Autoridades recuperaram 1.875 correspondências, incluindo 99 cédulas entregues aos eleitores, descartadas por um carteiro no Condado de Hudson, em Nova Jersey.

No Texas, um candidato a prefeito foi acusado de solicitar por 84 vezes cédulas eleitorais por correios, além de receber 25 acusações de posse ilegal de cédulas eleitorais.

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No comunicado, a OSCE afirmou que as “alegações infundadas de deficiências sistemáticas, particularmente por parte do presidente em exercício, inclusive na noite das eleições, prejudicam a confiança do público nas instituições democráticas”, e que as eleições foram caracterizadas pela “polarização política profundamente enraizada, que muitas vezes obscurecia o debate político mais amplo e incluía alegações infundadas de fraude sistemática”.

Em entrevista ao jornal alemão DW, a chefe da missão, Urszula Gacek, afirmou que “Trump minou a confiança do eleitor no processo eleitoral. Isso é um fato”.

À medida que novembro chegava, Trump e seus aliados alimentaram, sem qualquer prova, a retórica de que o voto, principalmente pelo correio, seria suscetível a fraudes.

Com a apuração em andamento e estados-chave sendo conquistados pelo rival democrata, o ex-vice-presidente Joe Biden, o republicano acionou os advogados e entrou com processo para parar a contagem de votos na Pensilvânia e na Geórgia.

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Em Wisconsin, onde Biden ganhou por uma margem mínima, o presidente tentará a recontagem das urnas.

Pelo Twitter, Trump diz que os democratas estão roubando a eleição e que os votos que estão sendo agora computados são fraudulentos.

Para ganhar, Trump tem que conquistar quatro dos cinco estados ainda pendentes, enquanto Biden apenas dois.

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