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Os caminhos de Biden e Trump para a vitória nos EUA

Saiba quais são os estados que os candidatos devem ganhar para consolidar a vitória e entenda quais são as chances reais de cada um

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 nov 2020, 09h01 - Publicado em 4 nov 2020, 16h15

Com as vitórias em Wisconsin e Michigan, Joe Biden ampliou sua vantagem na disputa pela Presidência dos Estados Unidos. Para chegar à Casa Branca, o democrata precisa agora ganhar mais dois estados pelo menos – o que já parece bastante provável. Donald Trump, porém, ainda pode virar o jogo se for declarado vencedor na Geórgia, Pensilvânia, Carolina do Norte e Alaska e ‘roubar’ Arizona ou Nevada de Biden.

Neste momento, a contagem em seis estados importantes permanece aberta: Pensilvânia, Carolina do Norte, Geórgia, Arizona, Alaska e Nevada.

Nas próximas horas, novas parciais das apurações em Arizona, Geórgia e Nevada podem confirmar a vitória de Biden, caso ele ganhe em dois desses três estados. Ou seja, se Trump perder a Geórgia, precisaria buscar a virada no Arizona e em Nevada para seguir na disputa.

Para completar os 270 delegados necessários para vencer no Colégio Eleitoral e abrir seu caminho até a Casa Branca, Joe Biden precisaria então apenas confirmar sua vitória nos dois estados nos quais já está à frente.

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Trump, no entanto, pretende judicializar a disputa. Assim que a informação da vitória em Wisconsin foi anunciada, a campanha do republicano afirmou que irá pedir a recontagem de votos. A lei local permite que os candidatos recorram a essa medida quando a diferença percentual entre os concorrentes é de menos de 1 ponto.

O processo levaria alguns dias e pode atrasar em muito a divulgação final dos resultados. Uma recontagem também pode ser solicitada em outros estados em que a corrida foi apertada, como no próprio Michigan. Trump ainda poderia recorrer em último caso à Suprema Corte e estender a situação até dezembro.

Já na Geórgia, que dá ao seu vencedor 16 delegados, mais de 95% das urnas já foram abertas. Até o momento, Trump está na frente com 0,5 ponto porcentual. Esse montante, porém, significa 23.000 votos de diferença, que ainda podem ser revertidos.

O atual presidente também lidera na Pensilvânia, com 2,6 pontos porcentuais e 170.000 votos válidos a mais, com a diferença caindo a cada parcial. O estado é um dos mais importantes do Colégio Eleitoral, pois dá a seu vencedor 20 delegados. A maioria das cédulas que restam ser contabilizadas por ali também são provenientes de áreas onde Biden pode ter mais vantagem, como Filadélfia e Pittsburgh.

Há ainda a possibilidade de Trump vencer no Arizona. A agência de notícias Associated Press, a emissora Fox News e outros meios de comunicação já dão como certa a vitória do democrata por ali. Mas ainda há cédulas atrasadas e, conhecendo a natureza inesperada das apurações americanas, não é possível descartar o triunfo republicano.

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Neste caso, Biden precisaria necessariamente de uma vitória na Geórgia ou na Pensilvânia. Já Trump ainda precisaria da Pensilvânia, Geórgia, Carolina do Norte e Alaska.

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