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Obama x Romney: Líbia e Irã devem ser foco no 3º debate

Último embate direto na TV entre os rivais na corrida à Casa Branca ocorre na noite desta segunda-feira e será dedicado a temas de política externa

Por Da Redação
22 out 2012, 05h19

O presidente democrata Barack Obama, candidato à reeleição, e o republicano Mitt Romney se encontram na noite desta segunda-feira para o terceiro e último debate presidencial nos Estados Unidos, a duas semanas para as eleições de 6 de novembro. Dedicado exclusivamente a temas de política externa, o embate na Universidade Lynn, em Boca Raton (Flórida), deve ter dois focos principais: o ataque ao consulado americano em Bengasi, no qual morreu o embaixador americano na Líbia, e a postura dos EUA diante do controverso programa nuclear iraniano, num momento em que os dois países negaram ter marcado conversas bilaterais sobre o tema, como noticiou o jornal The New York Times.

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Em princípio, Obama leva vantagem sobre Romney em se tratando de política externa. É um assunto com que o presidente no cargo tem tradicionalmente mais familiaridade e alguns dos maiores trunfos da campanha do democrata são justamente promessas cumpridas na área da segurança nacional: a morte do ex-líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, e a retirada das tropas americanas do Iraque, onde a guerra iniciada por George W. Bush foi oficialmente terminada.

Evidência dessa posição privilegiada de Obama é refletida nas pesquisas sobre qual candidato lidaria melhor com a política externa. Em um levantamento do Centro de Pesauisas Pew sobre o tema, ainda anterior ao segundo debate – em que Obama se saiu melhor -, o presidente aparece com 47% da preferência dos eleitores, contra 43% de Romney. O democrata, no entanto, já esteve 15 pontos porcentuais à frente do rival nessa mesma enquete em setembro, indicativo de que sua superioridade nesse quesito foi chamuscada pela forma como seu governo lidou com o ataque na Líbia, onde a segurança dos diplomatas americanos foi contestada e a inteligência americana demorou duas semanas para confirmar a origem terrorista do atentado.

O debate terá seis blocos ao todo. Dois tratarão das mudanças no Oriente Médio após a onda de revoltas no mundo islâmico, a chamada “Primavera Árabe”, e o terrorismo na região. O terceiro seguimento será didicado às tensões entre Irã e Israel. Completando a série, haverá um bloco sobre a guerra no Afeganistão e também um sobre como os candidatos enxergam o papel dos EUA no mundo, e a necessidade de intervenções militares. O bloco final terá a China como tema.

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Bate-boca – No encontro da semana passada, Obama e Romney já discutiram sobre o atentado ao consulado americano em Bengasi. Romney contestou o presidente quando ele afirmou que chamou o ataque de “ato de torror” no dia seguinte ao episódio, alegando que o governo demorou para classificar o ataque como obra de terroristas. A questão provocou uma intervenção da moderadora Candy Crowley, que confirmou que Obama havia chamado o ataque de “ato de terror” um dia depois do atentado.

Crowley foi bastante contestada pelos republicanos porque o presidente, apesar de ter falado em um “ato de terror” em seu pronunciamento, não deixou claro se fazia uma referência específica ao ataque em Bengasi. “Nenhum ato de terror vai abalar a determinação dessa grande nação”, disse Obama.

O terceiro debate presidencial americano, que pode ser decisivo para as pretensões dos candidatos à Casa Branca, empatados segundo a última pesquisa, começa às 23 horas (de Brasília).

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