Obama: argumento de Putin para atacar a Ucrânia “não engana ninguém”
Em Kiev, secretário John Kerry diz que, se Rússia mantiver agressão, EUA terão de agir para isolar o país “política, diplomática e economicamente”
Por Da Redação -
4 mar 2014, 15h50
Mapa da Crimeia VEJA.com/VEJA
Publicidade
1/110 Ucranianos prestam homenagem aos mortos nos confrontos que acabaram por derrubar o presidente Viktor Yanukovych (Bulent Kilic/AFP/VEJA)2/110 Manifestantes de diferentes países erguem bandeiras e se juntam aos ucranianos na Praça da Independência em Kiev, na Ucrânia (Sergey Dolzhenko/EFE/VEJA)3/110 Ucranianos deixam flores em barricadas em memória dos mortos em confrontos (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)4/110 Manifestante que foi ferido em confronto com a polícia durante os protestos, visita a Praça da Independência em Kiev, na Ucrânia (Bulent Kilic/AFP/VEJA)5/110 Manifestantes anti-governo aguardam em frente ao prédio do Parlamento em Kiev, na Ucrânia (Bulent Kilic/AFP/VEJA)6/110 Pessoas visitam e lamentam diante dos destroços na Praça da Independência em Kiev, na Ucrânia (Bulent Kilic/AFP/VEJA)7/110 Pessoas recolhem madeiras na Praça da Independência em Kiev, na Ucrânia (Bulent Kilic/AFP/VEJA)8/110 Mulher chora diante de uma barricada na Praça da Independência em Kiev, nesta terça-feira (25) (Bulent Kilic/AFP/VEJA)9/110 Velas são acesas em memória dos mortos em confrontos na Praça da Independência, em Kiev, nesta terça-feira (25) (Marian Striltsiv/Reuters/VEJA)10/110 Ucranianos deixam flores em barricadas em memória dos mortos em confrontos na Praça da Independência, em Kiev, nesta terça-feira (25) (Louisa Gouliamaki/AFP/VEJA)11/110 Ajoelhados, policiais da tropa de choque se desculpam por terem atuado na repressão aos protestos na Ucrânia (Roman Baluk / Reuters/VEJA)12/110 Cartaz de Procurado com a foto do presidente deposto da Ucrânia, Victor Yanukovich, colocado na janela de um carro usado como parte de uma barricada perto da Praça da Independência, em Kiev, nesta segunda-feira (24) (Yannis Behrakis/Reuters/VEJA)13/110 Ucranianos deixam flores em barricadas em memória dos mortos em confrontos (Yannis Behrakis/Reuters/VEJA)14/110 Mulher coloca flores diante de uma barricada na Praça da Independência em Kiev, nesta segunda-feira (24), homenageando os mortos nos confrontos que acabaram por derrubar o presidente ucraniano (Bulent Kilic/AFP/VEJA)15/110 Manifestante anti-governo durante um comício em Kiev (Reuters/VEJA)16/110 Mulher chora diante de dois corpos na na Praça da Independência, em Kiev (Reuters/VEJA)17/110 Homem ferido é socorrido em Kiev, na Ucrânia (Reuters/VEJA)18/110 Em um hotel de Kiev, padre fala ao telefone perto de corpos de manifestantes mortos durante confrontos com a polícia (Reuters/VEJA)19/110 Em Kiev, catedral serve como abrigo temporário e posto de primeiros socorros para os manifestantes contra o governo da Ucrânia (Reuters/VEJA)20/110 Focos de incêndio na Praça da Independência durante protestos contra o governo no centro de Kiev (Reuters/VEJA)21/110 Manifestante pega fogo durante confrontos com a polícia, em Kiev, nesta quinta-feira (20) (Bulent Kilic/AFP/VEJA)22/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quinta-feira (20) (Bulent Kilic/AFP/VEJA)23/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quinta-feira (20) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)24/110 Manifestantes antigovernistas socorrem um companheiro ferido durante confrontos com a polícia na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Louisa Gouliamaki/AFP/VEJA)25/110 Manifestante anti-governo segura um crucifixo enquanto faz orações na Praça da Independência, em Kiev, na Ucrânia (Marko Drobnjakovic/AP/VEJA)26/110 Polícia entra em confronto com um grupo de manifestantes anti-governo nesta quarta-feira (19), na Praça da Independência, no centro de Kiev (Alexey Furman/EFE/VEJA)27/110 Grupo de manifestantes anti-governo permanece atrás de uma barricada durante confrontos contra a polícia nesta quarta-feira (19), na Praça da Independência, no centro de Kiev (Alexey Furman/EFE/VEJA)28/110 Manifestantes feridos durante os confrontos com a polícia na Praça da Independência em Kiev, foram levados para uma catedral onde um hospital foi improvisado (Anatoli Boiko/AFP/VEJA)29/110 Manifestante anti-governo com a bandeira ucraniana caminha próximo a uma barricada durante confrontos com a polícia na praça da Independência em Kiev (Sandro Maddalena/AFP/VEJA)30/110 Homem se prepara para atirar uma bomba durante confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quarta-feira (19) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)31/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quarta-feira (19). O número de mortos chega a 25 em Kiev no dia mais violento desde que os protestos contra o presidente Viktor Yanukovich começaram (AFP/VEJA)32/110 Fogos de artifício explodem perto de um grupo de manifestantes anti-governo durante confrontos com a polícia na Praça da Independência em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters/VEJA)33/110 Um manifestante corre em chamas durante confronto com a polícia em Kiev, nesta terça-feira (18) (Efrem Lukatsky/Reuters/VEJA)34/110 Acampamento de manifestantes pega fogo na Praça da Indepêndencia em Kiev, na madrugada desta quarta-feira (19) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)35/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quarta-feira (19) (AFP/VEJA)36/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quarta-feira (19). O número de mortos chega a 25 em Kiev no dia mais violento desde que os protestos contra o presidente Viktor Yanukovich começaram (David Mdzinarishvili/Reuters/VEJA)37/110 Manifestantes se aquecem na manhã deste domingo (26) enquanto guardam barricada de protesto, na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Aris Messinis/AFP/VEJA)38/110 Manifestantes anti-governo entraram em conflito com a polícia durante a invasão de um prédio do governo, na cidade ucraniana de Lviv (Yuriy Dyachyshyn/AFP/VEJA)39/110 Um rojão explode durante confronto entre manifestantes e a polícia, em protesto contra o governo em Kiev, na Ucrânia (David Mdzinarishvili/Reuters/VEJA)40/110 Manifestantes apontam suas armas para a polícia, durante protesto contra o governo em Kiev, na Ucrânia (Vasily Fedosenko/Reuters/VEJA)41/110 Manifestante usa uma máscara de gás durante protesto contra o governo em Kiev, na Ucrânia (Reuters/VEJA)42/110 Manifestantes protestam contra o governo em Kiev, na Ucrânia (Andrew Kravchenko/AFP/VEJA)43/110 Manifestantes pró-Europa se protegem de jato dàgua lançado pela policia, em Kiev (Reuters/VEJA)44/110 Em Kiev, manifestante pró-Europa lança pneu em barricada (Reuters/VEJA)45/110 Manifestantes pró-Europa se protegem de jato dàgua lançado pela policia, em Kiev (Reuters/VEJA)46/110 Barricada de fogo construída por manifestantes em protestos na Ucrânia (David Mdzinarishvili/Reuters/VEJA)47/110 Sacerdotes de diferentes religiões rezam durante confrontos com a polícia no centro de Kiev, Ucrânia (AP/VEJA)48/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (AFP/VEJA)49/110 Manifestante lança coquetel molotov em confronto com a polícia durante protesto contra o governo em Kiev, na Ucrânia (Alexey Furman/EFE/VEJA)50/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (Efrem Lukatsky/AP/VEJA)51/110 Manifestante pega fogo durante confrontos com a polícia, nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)52/110 Pelo menos dois manifestantes morreram baleados nesta quarta-feira (22) no centro de Kiev, na Ucrânia (AFP/VEJA)53/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)54/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (Gleb Garanich/Reuters/VEJA)55/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (AFP/VEJA)56/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (AFP/VEJA)57/110 Ucraniano abana bandeira em frente a tropa de choque durante confrontos com manifestantes pró-Europa, em Kiev (Reuters/VEJA)58/110 Manifestante segura a bandeira da Ucrânia em frente a um grupo de policiais durante protesto em Kiev, na madrugada desta segunda-feira (20) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)59/110 Manifestantes e policiais entram em confronto na madrugada desta segunda-feira (20) em Kiev (Ucrânia). Cerca de 200 mil pessoas participaram da manifestação deste domingo contra um conjunto de leis aprovado pelo parlamento proibindo protestos no país (Stringer/Reuters/VEJA)60/110 Manifestantes têm confronto com polícia em protesto na Ucrânia (AFP/VEJA)61/110 Manifestantes têm confronto com polícia em protesto na Ucrânia (AFP/VEJA)62/110 Manifestantes têm confronto com polícia em protesto na Ucrânia (Reuters/VEJA)63/110 Manifestante com uma bandeira da União Européia nos ombros fica na frente de um bloqueio policial no centro de Kiev, na Ucrânia (Alexander Demianchuk/Reuters/VEJA)64/110 Manifestantes protegem barricada na Praça da Independência de Kiev, após ação da polícia para retirá-los do local (Sergey Gapon/AFP/VEJA)65/110 Manifestantes a favor da integração da Ucrânia à União Europeia constroem novas barricadas na Praça da Independência, em Kiev após ação da polícia para retirá-los do local (Alexander Demianchuk/Reuters/VEJA)66/110 Manifestante observa policiais na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Sergei Grits/AP/VEJA)67/110 Polícia entra em confronto com os manifestantes durante a madrugada desta quarta-feira (11) na Praça da Independência, em Kiev (Dmitry Serebryakov/AFP/VEJA)68/110 Polícia entrou em confronto com os manifestantes durante tentativa de retomada da Praça da Independência na madrugada desta quarta-feira (11), em Kiev (Sergei Supinski/AFP/VEJA)69/110 Apoiadoras da integração da Ucrânia à União Européia participam de um comício na Praça da Independência, em Kiev (Gleb Garanich/Reuters/VEJA)70/110 Polícia entrou em confronto com os manifestantes durante tentativa de retomada da Praça da Independência na madrugada desta quarta-feira (11), em Kiev (Dmitry Serebryakov/AFP/VEJA)71/110 Forças de segurança desocupam Praça Independência na Ucrânia (Vasily Maximov / AFP/VEJA)72/110 Policiais ucranianos formam barreira na Praça Independência, em Kiev (Vasily Maximov / AFP/VEJA)73/110 Manifestantes ucranianos encaram tropa de choque em protesto na Praça da Independência, no centro de Kiev (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)74/110 Manifestantes ucranianos encaram tropa de choque em protesto na Praça da Independência, no centro de Kiev (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)75/110 Manifestantes pró União Europeia protestam sobre uma barricada erguida em torno do palácio presidencial em Kiev, na Ucrânia (Zurab Kurtsikidze/EFE/VEJA)76/110 Agentes das forças do Ministério do Interior ucraniano montam guarda perto de uma barricada erguida por manifestantes pró União Europeia em torno do palácio presidencial em Kiev (Sergey Dolzhenko/EFE/VEJA)77/110 Tropa de choque da polícia ucraniana monta barricada na Praça da Independência, no centro de Kiev (Vasily Maximov/AFP/VEJA)78/110 Um manifestante lê na madrugada desta segunda-feira (9) enquanto guarda barricada de protesto, na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)79/110 Manifestante se aquece na manhã desta segunda-feira (9) enquanto guarda barricada de protesto, na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Alexander Zemlianichenko/AP/VEJA)80/110 Manifestantes pró-União Europeia, seguram bandeiras do partido de oposição Svoboda, cantam mensagens de protesto e bloqueiam a entrada para o prédio do governo em Kiev (Genya Savilov/AFP/VEJA)81/110 Homem destrói a marteladas uma estátua do fundador do Estado soviético Vladimir Lenin, derrubada por manifestantes pró União Europeia, em Kiev (Gleb Garanich/AP/VEJA)82/110 Manifestação a favor da integração da Ucrânia à União Europeia levou milhares de pessoas à Praça da Independência, no centro de Kiev (Gleb Garanich/Reuters/VEJA)83/110 Milhares de manifestantes que defendem acordo da Ucrânia com a União Europeia se reuniram durante um comício nos arredores da Praça da Independência, em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters/VEJA)84/110 Manifestantes que defendem acordo com a União Europeia se reuniram durante um comício na Praça da Independência e na Kreshchatik, a principal rua de Kiev, Ucrânia (Andrew Kravchenko/AP/VEJA)85/110 Homem destrói a marretadas uma estátua do fundador do Estado soviético Vladimir Lênin, derrubada por manifestantes pró União Europeia, em Kiev durante um protesto chamado A Marcha do Milhão (Anatoli Boiko/AFP/AFP)86/110 Manifestantes pró-União Europeia, acompanham reunião do partido de oposição ucraniano na Praça da Independência, em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters/VEJA)87/110 Manifestantes cobrem uma árvore de Natal com bandeiras e mensagens a favor integração do país à União Europeia, na Praça da Independência, em Kiev (Filip Singer/EFE/VEJA)88/110 Policiais guardam a entrada do prédio do governo em Kiev para impedir a entrada de manifestantes que protestam contra a decisão do presidente Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia (Anatoly Maltsev/EFE/VEJA)89/110 Manifestantes agitam bandeiras, durante um concentracão a favor integração do país à União Europeia, na Praça da Independência, em Kiev (Genya Savilov/AFP/VEJA)90/110 Manifestantes agitam bandeiras, durante um concentracão a favor integração do país à União Europeia, na Praça da Independência, em Kiev (Zurab Kurtsikidze/EFE/VEJA)91/110 Manifestante pinta o rosto com a bandeira da União Europeia durante protesto na cidade ucraniana de Lviv (Yuriy Dyachyshyn/AFP/VEJA)92/110 A bandeira ucraniana segurada por manifestantes é refletida no rosto de um policial que faz a segurança do prédio do governo em Kiev (Stoyan Nenov/Reuters/VEJA)93/110 Manifestante com o rosto pintado com as cores da bandeira ucraniana posa para um retrato na Praça da Independência, em Kiev (Stoyan Nenov/Reuters/VEJA)94/110 Homem prepara refeição para os manifestantes que se estabeleceram na Praça da Independência, em Kiev em protesto à decisão do presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia (Stoyan Nenov/Reuters/VEJA)95/110 Policial observa de dentro de um ônibus, um bloqueio realizado por manifestantes durante protesto em Kiev (Filip Singer/EFE/VEJA)96/110(Viktor Drachev/AFP/AFP)97/110 Manifestantes enfrentam polícia perto do escritório presidencial em Kiev em um protesto exigindo eleições antecipadas destinadas a punir autoridades por rejeitar a participação da Ucrânia na União Européia (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)98/110 Manifestantes enfrentam policiais durante protesto contra a decisão do presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia em frente à sede do governo, em Kiev (Gleb Garanich/Reuters/VEJA)99/110 Manifestante segura a bandeira da Ucrânia em frente a um grupo de policiais durante protesto contra a decisão do presidente, Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia em frente à sede do governo, em Kiev (Ilya Varlamov/AFP/VEJA)100/110 Policiais fazem cordão de isolamento contra manifestantes que protestam contra o governo da Ucrânia, em Kiev, nesta terça-feira (03) (Sergei Grits/AP/VEJA)101/110 Um coquetel molotov explode em frente de membros da polícia de choque durante os confrontos com manifestantes, perto do escritório presidencial em Kiev, na Ucrânia (Sergei Supinsky/AFP/VEJA)102/110 Manifestantes enfrentam policiais durante protesto contra a decisão do presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia em frente à sede do governo, em Kiev (Vasily Maximov/AFP/VEJA)103/110 Manifestante segura um sinalizador na frente de policiais de choque durante confrontos perto do escritório presidencial, em Kiev, na Ucrânia (Vasily Maximov/AFP/VEJA)104/110 Manifestantes entraram em confronto com polícia na manhã de sábado (30), na Praça da Independência, em Kiev, durante protesto pedindo a demissão do presidente Viktor Yanukovych, na Ucrânia (AFP/VEJA)105/110 Estudantes dão as mãos simbolizando a união da Ucrânia com a União Europeia em frente de tendas montadas pelos partidários de Yulia Tymoshenko, em Kiev, na Ucrânia (Sergei Supinski/AFP/VEJA)106/110 Manifestantes pró União Europeia acenam bandeiras ucranianas durante um comício na cidade de Lviv (Yuriy Dyachyshyn/AFP/VEJA)107/110 Em Kiev, estudantes participam de comício a favor da integração da Ucrânia à União Européia (Valentyn Ogirenko/Reuters/VEJA)108/110 Criança segura cartaz dizendo "Ucrânia-UE" durante uma manifestação do movimento pró-europeu na cidade de Ivano-Frankivsk, em resposta à decisão do governo ucraniano de desfazer um pacto chave com o União Europeia após sofrer pressão da Rússia (Yuriy Dyachyshyn/AFP/VEJA)109/110 Manifestante entra em confronto com a polícia de choque durante um comício de apoio a integração na União Européia, na frente do gabinete dos ministros em Kiev, na Ucrânia (Dmytro Larin/Reuters/VEJA)110/110 Manifestantes foram às ruas em apoio à integração da Ucrânia à União Europeia, no oeste da cidade de Lviv (Mariah Striltsiv/Reuters/VEJA)
O presidente Barack Obama voltou a falar nesta terça-feira sobre a crise na Ucrânia e defendeu o direito de o país decidir seu próprio futuro. “Putin (presidente da Rússia) pode dizer muitas coisas, mas os fatos indicam que ele não está respeitando esse princípio”, disse Obama, acrescentando que a Ucrânia marcou eleições presidenciais para maio e que todos deveriam investir em “eleições livres e justas” no país.
Durante entrevista concedida em Washington, Obama criticou a “intromissão” da Rússia na Crimeia, para onde o Kremlin enviou tropas sob a alegação de que é preciso defender a população de etnia russa que vive na república autônoma. Para o presidente americano, essa “intromissão” afastaria outros Estados de Moscou.
Ele acrescentou que o argumento de Putin para sua incursão na Crimeia “não está enganando ninguém”. “Há uma forte percepção de que a ação da Rússia viola as leis internacionais. O presidente Putin parece ter um grupo diferente de advogados fazendo interpretações diferentes. Mas, na minha opinião, ele não está enganando ninguém”, disse.
“A comunidade internacional condenou a violação da integridade territorial e da soberania da Ucrânia. Nós condenamos a intervenção russa na Crimeia. E fazemos um apelo por um recuo na situação e pelo envio imediato de observadores internacionais. Todo mundo reconhece que, mesmo que a Rússia tenha interesses legítimos sobre o que se passa em um país vizinho, isso não lhe dá o direito de recorrer à força para exercer sua influência”.
Em Kiev, o secretário de Estado John Kerry voltou a demonstrar o apoio americano “ao povo ucraniano”. “Os Estados Unidos reafirmam seu comprometimento com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. Com base na lei internacional, condenamos o ato de agressão da Rússia”, disse, acrescentando que o governo russo tenta fazer com que se acredite que suas ações são legítimas. “O ponto principal é que a diplomacia, não a força, é capaz de resolver disputas como esta no século XXI”.
Sanções – Segundo Kerry, como o país escolheu não recuar, os Estados Unidos e seus aliados “não teriam escolha” a não ser agir para isolar o país “política, diplomática e economicamente”. As palavras fazem eco à advertência de Obama na véspera, quando também ameaçou isolar Moscou. “Não é apropriado invadir um país e, com o cano de uma arma, ditar o que você está tentando alcançar”, ressaltou, em declarações reproduzidas pelo jornal The New York Times.
Em entrevista a uma emissora italiana, a ex-premiê ucraniana Yulia Tymoshenko fez um apelo às potências ocidentais para que imponham sanções contra a Rússia. “Esforços diplomáticos não são suficientes. Eu acho que é preciso impor sanções econômicas contra a Rússia. Especialmente se houver uma escalada de violência”, disse ao SkyTG24. (Continue lendo o texto)
Publicidade
Enquanto os EUA ameaçam impor as sanções, a União Europeia tenta evitar que elas sejam necessárias. Nesta terça, a chefe da diplomacia do bloco, Catherine Ashton, disse ter tido “conversas proveitosas” com o chanceler russo Sergei Lavrov durante um encontro em Madri. Também salientou que a ameaça de sanções contra o país era “contraprodutiva”.
A Rússia, por sua vez, avisou que vai retaliar qualquer sanção imposta pelos Estados Unidos. “Teremos de responder”, disse Alexander Lukashevich, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. “Como sempre em situações como esta, provocadas por ações imprudentes e irresponsáveis de Washington, ressaltamos: esta não é uma escolha nossa”.
Publicidade
Telecomunicações – O chefe de segurança ucraniano, Valentin Nalivaichenko, disse que o sistema de telecomunicações do país foi alvo de ataque a partir de um equipamento instalado na Crimeia para interferir nos telefones celulares, o que afetou alguns serviços telefônicos e de internet. Segundo ele, o ataque teve parlamentares como alvo específico. A empresa de telecomunicações Ukrtelecom confirmou que algumas de suas instalações na Crimeia foram invadidas na sexta-feira.