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‘Novo contato’ é detectado nas buscas por submarino argentino

Novo indício ainda deve ser examinado pelos dispositivos submersíveis usados nas operações

Por AFP
Atualizado em 24 dez 2017, 16h25 - Publicado em 24 dez 2017, 09h34
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  • Atualização: a Marinha argentina identificou, posteriormente, o objeto como sendo um tambor que estava no fundo do mar

    Um sonar detectou um “novo contato” na busca pelo submarino argentino ARA San Juan, desaparecido no Atlântico Sul em 15 de novembro com 44 marinheiros a bordo.

    Segundo a Marinha argentina, o novo indício será examinado pelo submersível russo Panther plus. As autoridades argentinas, contudo, não deram nenhum detalhe sobre o novo sinal detectado.

    Nas últimas semanas, a Marinha já havia relatado alguns “contatos” dos sonares que detectaram anomalias no fundo do mar, mas todos sem resultados. Um deles acabou por ser de um barco de pesca que afundou no oceano há vários anos.

    O navio de pesquisa oceanográfica americano Atlantis continua suas buscas por destroços do San Juan. As autoridades, porém, não tem mais esperança de encontrar sobreviventes.

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    O desaparecimento

    O ARA San Juan fez seu último contato na manhã do dia 15 quando ia de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, a Mar del Plata, cerca de 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Nessa mesma manhã, o capitão do submarino havia reportado uma avaria nas baterias da embarcação. 

    submarino
    (Arte/VEJA.com)

    O desaparecimento do submarino e a falta de explicações vindas das autoridades sobre o que aconteceu levou na semana passada à demissão do chefe da Marinha argentina, o almirante Marcelo Srur.

    Contudo, um estudo da inteligência naval dos Estados Unidos publicado no início do mês concluiu que os 44 tripulantes do submarino morreram de forma instantânea após uma explosão. O especialista em engenharia acústica Bruce Rule analisou a “anomalia acústica” detectada no dia 15 de novembro pela Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares e determinou que a embarcação sofreu um colapso letal, que liberou uma energia similar a uma explosão de 5.700 quilos de TNT, a 380 metros de profundidade.

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