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Marinha argentina diz que tripulantes do submarino estão mortos

Organização confirmou a declaração do ministro da Defesa, que afirmou em entrevista a TV que as 44 pessoas a bordo morreram

Por Da redação
Atualizado em 5 dez 2017, 22h00 - Publicado em 5 dez 2017, 17h17

O ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, declarou na última segunda-feira ao canal argentino Todo Notícia que todos os tripulantes do submarino ARA San Juan, desaparecido desde o dia 15 de novembro, estariam mortos. A declaração foi corroborada nesta terça pela Marinha do país.

“As condições extremas do ambiente e o tempo decorrido são incompatíveis com a vida humana”, disse o político a respeito do pronunciamento de Enrique Balbi, porta-voz da Marinha, sobre a suspensão das missões de resgates dos 44 tripulantes da embarcação. O jornalista que conduzia a entrevista questionou se a declaração do ministro significava que todos os submarinistas estavam mortos, ao que o oficial respondeu afirmativamente.

Em contato com VEJA, a Marinha da Argentina confirmou a morte dos tripulantes e declarou que o ministro Oscar Aguad é “a voz da Marinha” do país.

Confusão

Esta é a primeira vez que um alto oficial argentino diz publicamente que os marinheiros do ARA San Juan são considerados mortos — até então, o governo vinha se utilizando de sutilezas para evitar a palavra “morte”, apesar de haver declarado a suspensão da busca por sobreviventes desde o último dia 30.

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A entrevista causou comoção e revolta entre parentes dos tripulantes do ARA San Juan, com familiares dizendo publicamente que o governo até agora não apresentou a eles provas concretas confirmando a morte dos marinheiros. A sociedade argentina passa, em grande parte, pela fase de negação do luto, exacerbada pela falta de evidências físicas que permitam o fechamento e a concretização da morte.

Área de buscas pelo submarino argentino ARA San Juan (André Fuentes/VEJA.com)

O ministro disse também que o capitão do submarino já havia reportado uma falha nas baterias do submarino em viagem anterior à data do desaparecimento, além de solicitar uma reforma da embarcação para 2018. O governo argentino vinha negando até então que o ARA San Juan houvesse tido problemas com as baterias antes do seu desaparecimento — a questão é significativa, pois avarias nas baterias foram reportadas no dia do sumiço da embarcação. Apesar de suspender a busca por sobreviventes, a Argentina continua tentando recuperar o submarino.

 

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