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Na França, ativistas entram em greve de fome por frente ampla de esquerda

Doze ativistas, incluindo o deputado Pierre Larrouturou, iniciaram protesto por eleições presidenciais

Por Ernesto Neves Atualizado em 7 jan 2022, 15h46 - Publicado em 7 jan 2022, 15h26
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  • A quatro meses da eleição pela presidência da França, 12 ativistas, incluindo o deputado Pierre Larrouturou, inciaram uma greve de fome para pressionar a esquerda por uma frente ampla.

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    Segundo os manifestantes, a medida é justificada pela fragmentação entre candidatos esquerdistas no pleito presidencial. O problema, afirmam, tem provocado a divisão dos eleitores e favorecido a direita.

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    A união em torno de um nome, segundo os manifestantes, “é a única maneira de garantir que a justiça social seja priorizada nas urnas”.

    “Apenas os candidatos de esquerda e verdes estão cientes da emergência climática e propõem soluções à altura do desafio. Mas a divisão atual torna a vitória impossível”, afirmaram os ativistas num comunicado divulgado nesta sexta-feira (7).

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    Uma pesquisa recente mostrou que 85% dos simpatizantes da esquerda eram favoráveis ​​a ter apenas um candidato da esquerda, embora a maioria também ache que isso é hoje impossível.

    Para piorar, levantamentos eleitorais mostram que há poucas chances de um candidato esquerdista chegar ao segundo turno.

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    A esquerda entra na disputa com uma profusão de nomes.

    Entre os candidatos estão a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que pertence ao tradicional Partido Socialista. Há ainda o ecologista Yannick Jadot, o deputado Jean-Luc Mélenchon, o político comunista Fabien Roussel e o ex-ministro da economia Arnaud Montebourg.

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    O favorito, porém, é o atual presidente, Emmanuel Macron, considerado de centro-direita.

    Em ascensão nas pesquisas de opinião, a atual presidente da região administrativa de Paris, Valérie Pecresse, também é encaixada no campo da centro-direita.

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    Ela já se definiu como “uma mistura entre Margareth Thatcher e Angela Merkel”, dois ícones da direita mundial.

    Marine Le Pen, da Frente Nacional, é notória líder da ultradireita francesa há décadas.

    Le Pen é contrária à integração europeia, tem discurso xenófobo e já negou que a França tenha deportado judeus durante a Segunda Guerra Mundial. O fato é amplamente conhecido e documentado.

    E a grande novidade do cenário político francês atual, o outsider e comentarista de TV Eric Zemmour também se encaixa nos parâmetros da extrema direita.

    Zemmour defende a expulsão de muçulmanos, é contra o casamento gay e não acredita no aquecimento global.

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