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Ministro polonês: 40 países querem boicotar as Olímpiadas de Paris

Evento será 'inútil', diz Kamil Bortniczuk, se o Comitê Olímpico Internacional permitir a participação de atletas russos e bielorrussos

Por Da Redação
3 fev 2023, 12h36

O ministro do Esporte e Turismo da Polônia, Kamil Bortniczuk, afirmou que até 40 países podem boicotar os próximos Jogos Olímpicos, sediados em Paris em 2024. Recentemente, a Polônia, Lituânia, Estônia e Letônia rejeitaram um plano do Comitê Olímpico Internacional (COI) para permitir que atletas russos e bielorrussos possam competir.

Bortniczuk disse acredita que é possível formar uma aliança de 40 países, incluindo Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, para boicotar os jogos caso o COI leve o plano adiante. Essa coalização teria que ser formada antes da próxima reunião, no dia 10 de fevereiro.

“Considerando isso, não acho que enfrentaremos decisões difíceis antes das Olimpíadas e, se boicotarmos os Jogos, a coalizão da qual faremos parte será ampla o suficiente para tornar inútil a realização dos Jogos”, afirmou o ministro polonês.

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Na quinta-feira 2, os ministros dos esportes da Letônia, Lituânia, Estônia e Polônia foram enfáticos na proibição da participação dos atletas da Rússia e Belarus. Segundo eles, os competidores iriam legitimar as decisões políticas de ambos os países.

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“Qualquer esforço do Comitê Olímpico Internacional para trazer de volta atletas russos e bielorrussos para competir, mesmo sob uma bandeira neutra, deve ser rejeitado”, afirmaram em conjunto.

A Ucrânia também disse que vai boicotar os jogos caso atletas russos e bielorrussos tenham o direito de competir. O ministro dos esportes da Ucrânia, Vadym Guttsait, disse que os órgãos esportivos ucranianos precisam “fortalecer a comunicação” com as federações internacionais para manter impor a proibição após a invasão russa, em fevereiro de 2022.

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A repercussão é uma resposta ao anúncio do COI, na última semana, de que iria “explorar um caminho” para que atletas das duas nações pudessem competir em 2024 sob uma bandeira neutra. Para a organização, “nenhum atleta deve ser impedido de competir apenas por causa de seu passaporte”. Thomas Bach, presidente do COI, ainda chamou os esforços de “protetores” e pediu para que esses atletas não fossem discriminados.

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O governo dos Estados Unidos apoiou a suspensão dos órgãos reguladores de esporte russo e bielorrusso de organizações esportivas internacionais e, caso os atletas possam participar, “deve ficar absolutamente claro que eles não estão representando os estados russo ou bielorrusso”, disse Karine Jean-Pierre, secretária de imprensa da Casa Branca.

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A COI afirmou que o retorno dos atletas desses dois países ainda não foi discuto e, para as ameaças de boicote, alertou os países em um documento publicado na quinta-feira 2: “Ameaçar um boicote aos Jogos Olímpicos, que a Ucrânia está considerando atualmente, vai contra os fundamentos do movimento olímpico e os princípios que ele defende”.

“Um boicote é uma violação da carta olímpica, que obriga todos os Comitês Olímpicos Nacionais a ‘participar dos Jogos da Olimpíada enviando atletas’. Como a história mostra, os boicotes anteriores não atingiram seus fins políticos e serviram apenas para punir os atletas”, acrescentou.

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