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Ministro da Defesa de Israel diz que Hamas ‘perdeu o controle de Gaza’

Na sexta-feira, primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou que seu Exército será responsável pelo controle da Faixa de Gaza assim que a guerra terminar

Por Da Redação
Atualizado em 13 nov 2023, 19h23 - Publicado em 13 nov 2023, 17h39

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta segunda-feira, 13, que o grupo militante palestino Hamas “perdeu o controle” da Faixa de Gaza, depois de 16 anos.

“O Hamas perdeu o controle de Gaza. Terroristas estão fugindo em direção ao sul. Civis estão saqueando bases do Hamas”, disse Gallant, sem apresentar evidências para corroborar a declaração.

+ Netanyahu se contradiz e reforça que Israel controlará Gaza após guerra

Na sexta-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reforçou que seu Exército será responsável pelo controle da Faixa de Gaza assim que a guerra terminar. Os comentários, feitos durante uma reunião com prefeitos de cidades israelenses na fronteira de Gaza, contradizem uma fala anterior do premiê à emissora americana Fox News.

Essa foi primeira reunião de grupo que o premiê realizou com os líderes municipais do sul de Gaza, área mais afetada pelos ataques do Hamas em 7 de outubro, que deixaram 1.400 mortos, enquanto outras 240 pessoas foram sequestradas.

“As Forças de Defesa de Israel (FDI) permanecerão no controle da Faixa, não a entregaremos às forças internacionais”, disse Netanyahu aos prefeitos, de acordo com uma leitura de seu porta-voz, rejeitando uma ideia levantada por autoridades dos Estados Unidos.

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Representantes do governo americano sugeriram nas últimas semanas que uma espécie de força internacional, possivelmente com soldados de países árabes aliados, como Egito e Jordânia, poderia administrar a segurança na Faixa de Gaza por um período provisório até que um governo palestino funcional fosse implementado, que Washington espera que seja a Autoridade Palestina (AP).

Nesta segunda-feira, o alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, pediu uma pausa humanitária dos ataques de Israel sobre a Faixa de Gaza para “salvar a vida de civis”. O chefe da diplomacia do bloco também condenou o Hamas por usar a população, em especial aqueles em hospitais, como “escudo humano” para se defender dos ataques.

“Pedimos a Israel que mostre a máxima contenção para salvar vidas civis. Condenamos a utilização pelo Hamas de pessoas e hospitais como escudos “, disse Borrell em uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da União Europeia.

Um comunicado dos países que compõem o bloco declarou ainda que hospitais “devem receber imediatamente os suprimentos médicos mais urgentes e os pacientes que necessitam de cuidados médicos urgentes precisam ser retirados [de lá] com segurança”.

A declaração também reiterou o direito de Israel à autodefesa, apelou ao Hamas para libertar imediata e incondicionalmente os reféns que sequestrou em 7 de outubro e exigiu que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) tivesse acesso aos cativos.

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+ Netanyahu sobre cessar-fogo humanitário: “É isso que o Hamas quer”

Representantes do bloco também manifestaram “preocupação com a terrível situação dos hospitais que estão sendo afetados pelos bombardeios”. No último sábado, Borrell já havia alertado que “uma estratégia que ignora os custos humanos não vai funcionar e tornará a paz impossível” em Israel e na Palestina.

Nesta segunda-feira, 13, viralizaram nas redes imagens de bebês prematuros no maior hospital da Faixa de Gaza, Al-Shifa, que precisaram ser retirados de incubadoras após um corte geral de energia elétrica na região.

Os recém-nascidos estão sendo enrolados em toalhas e cobertores térmicos molhados com água quente, para permanecer aquecidos e sobreviver até que possam ser transferidos para outra unidade de saúde.

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