Milhares de venezuelanos atravessam fronteira com a Colômbia para comprar comida

**1/11** Venezuelanos aproveitam abertura da fronteira para comprar mantimentos em um supermercado na cidade de Cucuta, na Colômbia - 10/07/2016 *(Schneyder Mendoza/AFP/AFP)*

**2/11** Cidadãos venezuelanos compram produtos em um supermercado cidade na colombiana de Cocuta para tirar proveito da abertura temporária de fronteira *(Manuel Hernandez/Reuters/Reuters)*

**5/11** Mulher atravessa a fronteira de volta para a Venezuela após comprar mantimentos na Colômbia - 10/07/2016 *(Carlos Eduardo Ramirez/Reuters)*

**6/11** Venezuelanos carregam sacolas de mantimentos após aproveitarem a abertura temporária de fronteira com a Colômbia para fazer compras no país vizinho - 10/07/2016 *(Carlos Eduardo Ramirez/Reuters/Reuters)*

**7/11** Criança atravessa a ponte Simon Bolívar de volta para a Venezuela após comprar mantimentos na Colômbia - 10/07/2016 *(Carlos Eduardo Ramirez/Reuters/Reuters)*

**8/11** Cidadãos venezuelanos trocam dinheiro em uma casa de câmbio em Villa del Rosario perto de Cucuta, na Colômbia - 10/07/2016 *(Manuel Hernandez/Reuters/Reuters)*

**9/11** Cidadãos venezuelanos fazem fila para atravessar a ponte Simon Bolívar e aproveitar a abertura temporária de fronteira para entrar na Colômbia - 10/07/2016 *(Manuel Hernandez/Reuters/Reuters)*

**10/11** Policiais liberam o acesso à fronteira enquanto cidadãos venezuelanos atravessam a ponte Simon Bolívar em San Antonio del Táchira, na Venezuela em direção a Cucuta, na Colômbia - 10/107/2016 *(Schneyder Mendoza/AFP/AFP)*

**11/11** Venezuelanos aguardam a abertura da fronteira com a Colômbia para comprar remédios e mantimentos no país vizinho - 10/07/2016 *(Carlos Eduardo Ramirez/Reuters/Reuters)*

Mais de 35 mil pessoas cruzaram neste domingo a fronteira entre a Venezuela e a cidade colombiana de Cúcuta para abastecer-se de alimentos e remédios básicos, graças ao “corredor humanitário” aberto pelos dois governos. As passagens entre os dois países estavam fechadas desde 19 de agosto do ano passado, por ordem do presidente venezuelano Nicolás Maduro, como parte de uma campanha contra o contrabando e supostos paramilitares.

Na madrugada do último domingo, o governo da Venezuela anunciou que permitiria a passagem de seus cidadãos para o outro lado da ponte Simón Bolívar durante 12 horas para que comprassem o que não conseguem mais encontrar em seu país, por causa da escassez decorrente da grave crise política e econômica. Sem saber quando terá essa chance novamente, a maré humana que foi à Colômbia e voltou trazendo o máximo que seus braços podiam carregar.

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Os venezuelanos deixaram no país vizinho, em média, dois salários mínimos por pessoa, o que hoje não passa de 15 dólares (cerca de 50 reais) no mercado negro. As compras evidenciavam o estado precário em que se encontram os cidadãos do país de Maduro. Leite, farinha, papel higiênico, café e outros itens básicos foram os mais adquiridos no lado colombiano, já que se tornaram artigos nas casas da Venezuela.

(Com EFE)