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Massacre em prefeitura do México deixa prefeito e outros 17 mortos

Depois do ataque no estado de Guerrero, no sul do país, houve um ataque a tiros contra um parlamentar no estado vizinho de Morelos

Por Da Redação
6 out 2022, 10h36

O prefeito de San Miguel Totolapan, no México, seu pai e outras 16 pessoas foram assassinadas na quarta-feira 5, disseram autoridades do estado de Guerrero.

A procuradora-geral do estado, Sandra Luz Valdovinos, disse à televisão Milenio na noite de quarta-feira que 18 pessoas foram mortas e duas ficaram feridas na cidade. Entre os mortos estavam o prefeito, Conrado Mendoza, e seu pai, ex-prefeito da cidade, disse ela. Mais duas pessoas ficaram feridas.

Imagens do local mostraram a prefeitura cheia de buracos de balas.

Mais tarde na quarta-feira, no estado vizinho de Morelos, um deputado estadual foi baleado e morto na cidade de Cuernavaca, ao sul da Cidade do México.

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Embora ataques a funcionários públicos não sejam incomuns no México, estes ocorrem em um momento em que a estratégia de segurança do presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, está sendo fortemente questionada. O presidente atribuiu um enorme poder às forças armadas, ao invés da polícia civil, para conter os níveis persistentemente altos de violência no México.

San Miguel Totolapan é um município remoto em Tierra Caliente, que é uma das áreas mais conflituosas do México, disputada por várias gangues de narcotraficantes.

Em 2016, moradores de Totolapan, fartos dos sequestros da gangue local Los Tequileros, sequestraram a mãe do líder da gangue para negociar a libertação de reféns.

Em Cuernavaca, o procurador-geral do estado de Morelos, Uriel Carmona, disse que dois homens armados em uma moto mataram a deputada Gabriela Marín, enquanto ela saía de um carro.

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A mídia local informou que Marín, membro do partido Progressista Morelos, foi morta em frente a uma farmácia em Cuernavaca. Uma pessoa que estava com Marín no momento também teria sido ferida no ataque.

O governador de Morelos, Cuauhtémoc Blanco, condenou o ataque e afirmou em uma postagem no Twitter que as forças de segurança foram mobilizadas em busca dos agressores.

+ Presidente do México sobrevive a tudo, inclusive aos próprios erros

As mortes de Mendoza e Marín elevam para 18 e oito, respectivamente, o número de prefeitos e parlamentares mortos durante o governo de López Obrador, segundo dados da Etellekt Consultores.

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O Congresso do México está debatendo nesta semana a proposta do presidente de estender as funções de policiamento dos militares até 2028. No mês passado, os legisladores aprovaram a medida de Obrador para transferir o controle da Guarda Nacional, ostensivamente civil, para os militares.

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