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Marrocos prende 3 suspeitos por assassinato de turistas escandinavas

Os homens foram detidos com facões enquanto tentavam embarcar para uma cidade turística do país; autoridades investem na ideia de ato terrorista

Por Da Redação
20 dez 2018, 19h26

Três homens foram presos nesta quinta-feira 20, acusados de envolvimento no assassinato de Louisa Jespersen e Maren Ueland, duas turistas europeias encontradas mortas na última segunda na região montanhosa de Atlas, no Marrocos.

O crime vem sendo investigado como um ataque terrorista, segundo o primeiro-ministro da Dinamarca Lars Lokke Rasmussen. Ele ainda falou sobre “forças obscuras” que querem “acabar com os valores do país”, pedindo que seus cidadãos “não desistam de lutar”. Uma vítima era dinamarquesa, a outra, da Noruega.

Uma pessoa havia sido presa já na segunda-feira, horas depois de os corpos terem sido encontrados na região em que as jovens acampavam. De acordo com fontes da AFP, uma das vítimas foi encontrada dentro da barraca que dividiam, e a outra do lado de fora. Ambas tinham ferimentos no pescoço e um dos corpos foi decapitado. 

A polícia liberou fotos dos três outros suspeitos, incitando uma caçada de 72 horas pelos homens. O veículo marroquino 2M disse que eles são pastores de ovelhas e foram presos na cidade de Marrakesh na manhã desta quinta, enquanto tentavam embarcar em um ônibus para a cidade turística de Agadir. Com eles foram apreendidos três facões, uma lâmina mais curta, um estilingue e vários telefones celulares.

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De acordo com o porta-voz da segurança nacional marroquina, Boubker Sabik, autoridades do país estão investigando se os detidos têm filiação com terrorismo. Eles estão submetidos à investigação sob supervisão da Promotoria Geral para “determinar as circunstâncias deste ato criminoso e revelar os verdadeiros motivos”, assim como “comprovar a tese de motivação terrorista”, acrescentou o Escritório Central de Investigação Judicial (BCIJ).

Vídeo legítimo

Depois do comunicado do primeiro-ministro dinamarquês, o Serviço de Inteligência e Segurança (PET), autenticou a veracidade de um vídeo que circulava pela internet, supostamente mostrando uma das mulheres sendo morta.

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“O PET confirma que o vídeo circulando online mostra o assassinato de uma das duas mulheres mortas no Marrocos”, disse o breve comunicado publicado na manhã desta quinta-feira.

Nos vídeos uma voz fala dos “inimigos de Alá” repetidas vezes e se refere a uma “vingança para nossos irmãos de Hajin”, mencionando a última grande cidade sob domínio do Estado Islâmico na Síria, que foi tomada alguns dias atrás por curdos e americanos.

Na Noruega, a primeira-ministra, Erna Solberg, disse que o terrorismo “não é a única linha sendo investigada no Marrocos” deixando claro que o caso “enfatiza a importância de combater o extremismo violento.”

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As duas vítimas eram amigas na Universidade do Sudeste da Noruega, em que estudaram juntas. “O que sabemos é que elas estavam em uma viagem de férias no Marrocos por um mês. Nossos pensamentos estão com as famílias”, declarou a instituição.

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