Marrocos atribui a terroristas a morte de duas turistas escandinavas
Um suspeito está preso; polícia investiga vídeo com cenas do assassinato, ocorrido em uma barraca da região de Atlas
Autoridades policiais do Marrocos concluíram nesta quarta-feira, 19, que o assassinato das duas turistas escandinavas foi cometido por “um grupo extremista”. Louisa Vesterager Jespersen, de 24 anos, era da Dinamarca, e Maren Ueland, de 28 anos, da Noruega, foram encontradas decapitadas dentro de uma barraca na região montanhosa de Atlas na segunda-feira 17.
A Procuradoria Geral informou que um suspeito, “pertence a um grupo extremista”, está preso, mas não divulgou sua identidade. Outros envolvidos, que apareceram em imagens gravadas dos assassinatos, estão sendo procurados pela polícia e investigados. Nenhum grupo terrorista reivindicou o ataque até o momento.
O vídeo de pouco mais de minuto de duração está circulando amplamente pelas redes sociais. Mostra imagens gravadas supostamente pelos assassinos no momento em que decapitavam as duas vítimas. Um dos criminosos pronuncia expressões religiosas. A polícia investiga a veracidade da gravação.
As investigações envolvem equipes da Polícia Nacional, da Gendarmaria Real e do Departamento Central de Investigação Judicial, sob a supervisão da Procuradoria Geral.
As turistas foram achadas mortas em uma região montanhosa isolada e a dez quilômetros de Imlil, no caminho para o monte Tubkal, muito visitado por escaladores durante todo o ano. A identidade delas não foi divulgada.