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Malásia confirma que homem morto em aeroporto era Kim Jong-nam

A polícia malaia não quis revelar os procedimentos usados para a identificação, citando a "segurança das testemunhas"

Por Da redação
10 mar 2017, 10h22

A polícia da Malásia confirmou nesta sexta-feira que Kim Chol, o norte-coreano assassinado no último dia 13 de fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur, é Kim Jong-nam, o irmão mais velho do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Durante entrevista coletiva, o chefe da polícia malaia, Khalid Abu Bakar, não quis revelar como foi confirmada a identidade da vítima, citando a “segurança das testemunhas”. Durante as últimas semanas, autoridades malaias insistiram que eram necessários testes de de DNA para conseguir a verificação definitiva. “Nós cumprimos os requerimentos da lei na sua identificação”, disse Abu Bakar.

Kim Jong-nam entrou na Malásia vindo de Macau com um passaporte no nome de Kim Chol. Segundo Abu Bakar, os exames para identificar a vítima foram concluídos e o corpo será entregue ao Ministério da Saúde, que terá que decidir o que fazer com ele caso nenhum familiar se manifeste para levá-lo.

O ministro da Saúde da Malásia, S. Subramaniam, explicou à imprensa no dia 26 de fevereiro que o irmão mais velho do líder norte-coreano morreu após ser atacado com o agente VX, uma arma química letal de uso muito restrito. “A quantidade de VX no corpo era tão alta que afetou seu coração e seu pulmão”, afirmou.

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A investigação realizada pela Malásia criou um conflito diplomático entre o regime norte-coreano, que reivindica o corpo e discorda das conclusões da perícia, e o governo malaio, que quer continuar os procedimentos estabelecidos por suas leis. As autoridades da Coreia do Sul, por sua vez, atribuem o assassinato a agentes norte-coreanos.

O primeiro-ministro malaio, Najib Razak, escreveu nesta sexta-feira em seu blog que “a Malásia sempre manteve boas relações com todos os países. No entanto, isto não quer dizer que possam tirar proveito da hospitalidade malaia e violar nossas leis”. Razak descartou romper as relações diplomáticas com a Coreia do Norte e aposta em uma solução via diálogo. Ainda assim, os dois países expulsaram embaixadores e demonstram crescente hostilidade entre si.

(Com EFE)

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