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Mais de 4,2 milhões de tuítes antissemitas foram compartilhados em 1 ano

Segundo estudo, os temas mais recorrentes nas mensagens são estereótipos clássicos, como afirmações de que judeus são gananciosos e controlam os bancos

Por Da redação
7 Maio 2018, 12h52
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  • Milhões de mensagens antissemitas no Twitter espalharam estereótipos negativos e teorias da conspiração contra judeus pela rede social, indicou uma nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira (7) pela Liga Anti-Difamação americana (ADL, na sigla em inglês).

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    Segundo o relatório da organização, pelo menos 4,2 milhões de tuítes antissemitas foram publicados ou compartilhados entre janeiro de 2017 e 2018. Essas mensagens foram escritas por 3 milhões de usuários da rede social.

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    “É claro que 4,2 milhões é um número muito pequeno quando comparado aos trilhões de tuítes enviados a cada ano”, afirma o relatório. “Mas isso não anula a experiência vivida pelos judeus que descobriram que o Twitter é um ambiente tóxico”.

    Jonathan Greenblatt, diretor americano e CEO da ADL, afirma que muitos usam o Twitter como um “megafone para assediar e intimidar os judeus”.

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    Segundo a organização que protege o direito da comunidade judaica, a pesquisa foi elaborada a partir de uma análise complexa de palavras-chaves e símbolos, com o uso de métodos estatísticos e avaliação de especialistas.

    Entre os temas mais recorrentes nas mensagens estão estereótipos clássicos antissemitas, como afirmações de que judeus são gananciosos, controlam os bancos, a imprensa, o governo e a academia. A negação do Holocausto e teorias de que os judeus são amaldiçoados porque mataram Jesus também apareceram na pesquisa.

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    Embora o estudo tenha focado no Twitter, o relatório observou que muitas mensagens de conteúdo antissemita também são compartilhadas em outras plataformas, como YouTube, Reddit e 4Chan.

    A ADL elaborou uma série de recomendações ao Twitter para evitar tais mensagens, como elaborar os Termos de Serviço de maneira clara, usar recursos de inteligência artificial para detectar conteúdos que precisam de revisão e aumentar as opções de filtragem para que os usuários sejam poupados dessas mensagens.

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    Em comunicado, o Twitter afirmou que realizou mais de 30 mudanças em sua plataforma, políticas e operações nos últimos 16 meses para proteger os internautas. “Somos uma plataforma aberta e refletimos os comportamentos humanos, tanto os bons quanto os ruins”, disse a empresa. “Todo mundo tem um papel a desempenhar na construção de uma sociedade mais empática, incluindo o Twitter”.

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