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Mais de 100.000 manifestantes protestam contra Putin

Manifestação em Moscou acontece após governo revistar casas de opositores

Por Da Redação
12 jun 2012, 08h37
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  • Mais de 100.000 pessoas participaram nesta terça-feira de uma passeata em Moscou contra o presidente Vladimir Putin, afirmou um dos organizadores da manifestação. O protesto acontece em um clima de tensão no país, depois que dezenas de casas de líderes da oposição foram revistadas na segunda-feira e apesar da nova lei que endurece as sanções e as multas aos que descumprirem as normas para a realização de comícios.

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    “Há mais de 100.000 pessoas”, disse Serguei Udaltsov, líder da Frente de Esquerda. A polícia, que em um primeiro momento citou 10.000 pessoas, anunciou a presença de 18.000 manifestantes duas horas depois do início da marcha.

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    Na liderança da passeata, que teve início por volta das 12h locais (5h de Brasília), está Udaltsov, que nesta terça-feira deveria prestar depoimento no Comitê de Instrução (CI) em uma investigação penal acerca da violenta manifestação de 6 de maio. Mas o protesto agrupa tanto simpatizantes de esquerda como de direita, unidos todos por sua rejeição a Putin e ao partido governista Rússia Unida, e foi dividido em duas colunas segundo suas preferências políticas.

    Udaltsov lidera a coluna da esquerda, que avança sob o slogan ‘Paz às cabanas, guerra aos palácios’ e reúne ativistas da ‘Frente de Esquerda’ e representantes estudantis. Na coluna da direita, liderada pelo grupo ‘Solidariedade’, estão também o ‘Movimento Civil Unido’, a ‘Defesa Ecológica’ e os ultranacionalistas, que levam bandeiras imperiais russas e seus próprios cartazes.

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    Investigação – Nesta terça-feira, os líderes opositores foram convocados por um comitê de investigação para falar sobre os confrontos durante a manifestação de 6 de maio. Udaltsov, contudo, negou-se a responder à convocação. “As autoridades têm medo, estão cometendo um erro. As ações de represália indignam mais as pessoas e as estimulam a sair às ruas. Olhe quantas pessoas estão aqui. Depois das revistas de ontem, mais pessoas vieram”, afirmou Udaltsov.

    (Com agência France-Presse)

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