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Maduro pede prisão aos envolvidos no caso Odebrecht

Construtora pagou U$ 98 milhões em propina ao país

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h52 - Publicado em 12 fev 2017, 19h02
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  • Nicolás Maduro - Presidente da Venezuela
     (Marco Bello/Reuters)

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu neste domingo ao Ministério Público e à Justiça venezuelanos que prendam as pessoas que receberam propinas da construtora Odebrecht no país. Conforme informou o departamento de Justiça dos Estados Unidos em dezembro do ano passado, a empreiteira pagou 98 milhões de dólares em propinas no país.

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    “Dou todo meu apoio ao Ministério Público e ao Poder Judicial para que façam justiça o caso da Odebrecht e mandem para a prisão as pessoas que receberem subornos”, disse Maduro em seu programa semanal de televisão.

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    O presidente afirmou que vários casos já estão abertos na Justiça venezuelana para investigar os responsáveis pelas irregularidades, que segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, ocorreram no país entre 2006 e 2015.

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    Ele anunciou também que, na próxima quarta-feira, vai iniciar a “Missão Justiça Socialista”, um programa governamental para combater a corrupção e a criminalidade. “Os corruptos que fogem desse país vão para os ‘United States’ e declaram perseguidos políticos. E começam a colaborar com as agências dos Estados Unidos, por isso não se pode deixar escapar um único corrupto”, acrescentou.

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    Maduro reiterou que seu governo terminará todas as obras da construtora brasileira. “Dei instruções ao ministro de Obras Públicas, ao vice-presidente. Nesta semana, devemos nos dedicar a receber os projetos de todas as obras e a completá-las. Não quero mais atrasos e tenho os recursos [para concluí-las]”, afirmou Maduro.

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    A Promotoria confirmou em 26 de janeiro que pediu informações sobre o caso ao Ministério Público brasileiro e solicitou uma ordem de prisão internacional contra uma pessoa não identificada e supostamente vinculada ao escândalo.

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    Por sua parte, o Parlamento venezuelano – de maioria opositora – aprovou na semana passada a investigação do caso. A Comissão de Controladoria intimou para esta semana os representantes legais da empresa na Venezuela.

    U$ 98 milhões

    De acordo com a declaração do ex-presidente da construtora, Marcelo Odebrecht, atualmente preso, a Venezuela é o segundo país da América Latina em que sua empresa mais pagou propinas: 98 milhões de dólares, ficando atrás apenas do Brasil.

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    (Com agências AFP e EFE)

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