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Maduro passa por saia justa ao usar certidão inválida para votar

Aparelho que registra a presença de eleitores na Assembleia Constituinte apontou um erro ao ler a cédula de identidade do presidente venezuelano

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2017, 20h46 - Publicado em 30 jul 2017, 20h25
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  • O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, passou vergonha ao votar na Assembleia Constituinte que convocou para este domingo. O chavista, que fazia um discurso para conclamar as pessoas a irem às urnas, teve a sua cédula de identidade rejeitada pelo aparelho que comprova a presença dos eleitores. O sistema eletrônico indicou que o cartão pertencia a uma pessoa inexistente ou que o registro estava expirado.

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    A saia justa foi transmitida ao vivo pela rede de televisão nacional. Maduro disse que faria o registro “para ficar marcado por toda a vida” como um eleitor da Constituinte. Uma funcionária do governo, então, se aproximou para ler o chip da cédula de identidade do presidente. A transmissão focou na tela do aparelho, que transmitiu a mensagem: “a pessoa não existe ou o cartão foi anulado”.

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    Maduro, que não percebeu a gafe, perguntou se o processo estava concluído. A funcionária fingiu que nada havia acontecido e sinalizou positivamente.

    O deslize de Maduro foi um prato cheio para a oposição. Como o voto na Venezuela não é obrigatório, há o temor de que o governo chavista poderá usar as informações dos cartões de identidade — chamados de carnê da pátria — para cancelar os benefícios sociais de quem se ausentar do pleito. Funcionários públicos também sofreram ameaças de que seriam demitidos caso não votassem na Constituinte.

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    O opositor Julio Borges, presidente da Assembleia Nacional, usou a gafe para convocar a população para novos protestos. “Querem te fazer crer que o cartão funciona para te controlar, mas o sistema não funciona nem com Maduro. Não se intimidem”, postou o político no Twitter.

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