Líder xiita faz chamado a iraquianos para combaterem jihadistas
Ali Sistani convocou cidadãos a pegarem em armas e defenderem o país
Por Da Redação
13 jun 2014, 14h25
Um clérigo xiita fez um chamado aos iraquianos para se armarem contra os jihadistas que estão invadindo cidades no país. “É responsabilidade legal e nacional de qualquer um que possa segurar uma arma fazê-lo para defender o país, os cidadãos e os locais sagrados”, disse o comunicado do grão aiatolá Ali Sistani, lido por um representante durante as orações de sexta-feira. O texto enfatizou que todos os iraquianos deveriam se unir na luta para evitar uma guerra sectária no país. “Os cidadãos capazes de portar armas e enfrentar terroristas devem se voluntariar e se unir às forças de segurança para conquistar esse objetivo sagrado”.
Há informações de que milhares já se uniram a milícias xiitas, no momento em que o grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ameaça invadir a capital Bagdá e regiões no sul do país. Nas últimas horas, o grupo avançou para o leste do Rio Tigre, e capturando mais duas cidades perto da fronteira com o Irã, Sadiyah e Jalula, na província de Diyala. Forças iraquianas, incluindo unidades da região semiautônoma do Curdistão, contra-atacaram.
Irã e EUA – Na quinta-feira, o presidente iraniano Hassan Rouhani telefonou para o primeiro-ministro iraquiano Nouri al Maliki e prometeu que o Irã – também de população majoritariamente xiita – “não permitiria que apoiadores de terroristas perturbassem a segurança e a estabilidade do Iraque”. (Continue lendo o texto)
Arte/VEJA
Mapa da área de influência do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL)
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A imprensa estatal iraniana informou esta semana que Teerã reforçou a segurança na fronteira com o Iraque e suspendeu a emissão de vistos para peregrinos. Em reportagem publicada ontem, o Wall Street Journal afirmou que unidades das Forças Quds, a elite da Guarda Revolucionária Iraniana, foram deslocadas para ajudar as forças iraquianas no combate ao EIIL.
Nesta sexta-feira, o presidente americano Barack Obama voltou a falar sobre a crise no Iraque. Um dia depois de afirmar que todas as opções de ajuda ao país estavam sendo consideradas, inclusive a opção militar, ele salientou que qualquer ação exigiria um envolvimento significativo do Iraque.
“Os Estados Unidos não vão simplesmente se envolver em uma ação militar sem um plano político dos iraquianos que nos dê alguma garantia de que eles estão preparados para trabalhar junto”, ressaltou, acrescentando que seu governo não vai enviar tropas para combater no Iraque – de onde saíram três anos atrás. “Este é um problema regional, e vai ser um problema longo. O que teremos de fazer é combinar ações militares seletivas para assegurar o enfrentamento de terroristas que possam ameaçar nosso pessoal no exterior ou eventualmente atingir nosso país”.
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VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
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A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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