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Lei do Brexit passa por último trâmite no Parlamento do Reino Unido

Legislação é passo importante para a saída da União Europeia, em 2019; Thereza May fez concessões para evitar rebelião de aliados

Por Da Redação
20 jun 2018, 17h54

A Câmara dos Lordes do Reino Unido aceitou nesta quarta-feira (20) as modificações introduzidas pela Câmara dos Comuns na lei do Brexit, que passou assim pelo último trâmite parlamentar e ficou pronta para receber o consentimento da rainha Elizabeth II.

Trata-se do “passo crucial” na preparação do Reino Unido para deixar a União Europeia (UE), o que está previsto para o dia 29 de março de 2019, afirmou um porta-voz o Ministério para o Brexit.

“É um bom momento para todos aqueles que querem uma saída suave e ordenada”, disse o porta-voz, para quem a lei “recebeu um volume de apuração sem precedentes” desde que começou a ser avaliada pelos parlamentares, em julho do ano passado.

Após 11 meses de sua primeira leitura no Parlamento, as duas câmaras britânicas deram sinal verde ao texto, que revogará a lei de 1972. Essa lei previu a integração do Reino Unido às instituições europeias. Boa parte das normas comunitárias será repassada à legislação local.

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Os Lordes, que hoje analisaram a lei do Brexit pela terceira vez, não introduziram novas emendas. A Câmara dos Comuns havia revogado a maioria das cláusulas introduzidas pela Câmara alta.

A Câmara dos Lordes aceitou a versão final do texto poucas horas depois de os Comuns terem rejeitado, nesta tarde, uma emenda que pretendia outorgar ao Parlamento o poder de obrigar o governo a retornar à mesa de negociações caso não chegasse a um acordo com Bruxelas sobre os termos de saída da UE.

A primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, evitou uma rebelião em sua coalizão, ao fazer concessões a um grupo de deputados do seu próprio partido que tinham ameaçado respaldar essa cláusula dos Lordes.

Na semana passada, os Comuns já tinham revogado uma proposta similar introduzida pela Câmara alta.

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Antes de aceitar as últimas modificações dos Comuns, o lorde trabalhista Andrew Adonis argumentou que a versão final da lei põe o Reino Unido “em direção a um Brexit duro”.

“A realidade é que aqueles em ambas as câmaras do Parlamento que são a favor de um Brexit sensato e de que o povo possa votar para deter o Brexit sofreram uma derrota sem paliativos nesta lei”, afirmou Adonis.

(Com EFE)

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