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Kamala Harris chama postura da China com Taiwan de ‘perturbadora’

Comentários da vice-presidente dos EUA ocorrem em um momento em que tensões entre Pequim e Taipei estão no ponto mais alto das últimas décadas

Por Da Redação
28 set 2022, 09h36

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, acusou nesta quarta-feira, 28, a China de “minar elementos-chave da ordem internacional” e chamou seu comportamento no Mar da China Oriental e no Estreito de Taiwan de “perturbador”.

Em um discurso na Base Naval de Yokosuka, no Japão, Harris também ecoou o apoio recente do presidente americano, Joe Biden, a Taiwan, dizendo que os Estados Unidos “continuarão a se opor a qualquer mudança unilateral ao status quo. E continuaremos a apoiar a autodefesa de Taiwan, consistente com nossa política de longa data”.

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As observações de Harris ocorrem em um momento em que as tensões entre Pequim e Taipei estão no ponto mais alto das últimas décadas, com grandes exercícios militares realizados pelo Exército chinês perto da ilha.

Sob a política “Uma China”, os Estados Unidos reconhecem a posição da China de que Taiwan é parte do país, mas nunca reconheceram oficialmente a reivindicação do Partido Comunista à ilha autônoma de 23 milhões de habitantes. A Casa Branca fornece armas defensivas a Taiwan, mas usam a estratégia de permanecer intencionalmente ambígua sobre uma possível intervenção militar no caso de um ataque chinês.

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“A China está minando elementos-chave da ordem internacional baseada em regras. A China desafiou a liberdade dos mares. A China ostentou seu poderio militar e econômico para coagir e intimidar seus vizinhos”, disse Harris no discurso.

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Ela acrescentou que os Estados Unidos acreditam que a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan são “uma característica essencial de um Indo-Pacífico livre e aberto”.

“Continuaremos a voar, navegar e operar, destemidos e sem medo, onde e quando a lei internacional permitir.”

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Os Estados Unidos têm uma “profunda participação no futuro desta região”, disse Harris a soldados americanos, dizendo que sua presença na região do Indo-Pacífico “está em busca de paz e estabilidade e para apoiar nossos aliados e parceiros”.

Harris está na região para liderar uma delegação presidencial para o funeral de Estado do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, que foi realizado na terça-feira 27, e para se reunir com autoridades governamentais do Japão, Coreia do Sul e Austrália.

Depois do Japão, Harris viajará para a Coreia do Sul, onde deve visitar a zona desmilitarizada entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul na quinta-feira, 29.

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