Jihadistas recuam em Kobani após ataques da coalizão
O Pentágono, que lidera os bombardeios aéreos, intensificou os ataques contra posições do grupo Estado Islâmico. A cidade, porém, ainda está em perigo
Por Da Redação
16 out 2014, 08h21
Os combatentes curdos retomaram o controle de alguns bairros da cidade síria de Kobani que estavam nas mãos dos jihadistas, graças aos bombardeios da coalizão internacional, informou um funcionário do governo local curdo. “As Unidades de Proteção do Povo avançaram com sucesso no leste e sudeste da cidade”, declarou Idriss Nassen em uma entrevista telefônica à agência France-Presse. “Antes, eles [o grupo Estado Islâmico] controlavam 30% de Kobani, mas agora controlam menos de 20%, graças à coalizão internacional”, completou Nassen. “A coalizão atacou o EI de forma mais eficaz nos últimos dias”, disse.
Mas de acordo com Nassen ainda são necessários mais ataques aéreos, assim como armas e munições para combates. O governo dos Estados Unidos anunciou bombardeios contra as posições do EI em Kobani – cidade perto da fronteira com a Turquia – em pelo menos dezoito ocasiões entre terça-feira e quarta-feira. Os ataques destruíram equipamentos de artilharia e veículos usados pelos jihadistas, além de terem deixado centenas de combatentes mortos.
Mortes – Pelo menos 662 pessoas morreram em Kobani desde o início, em setembro, da ofensiva do grupo jihadista EI, anunciou nesta quinta a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ressaltando que não incluiu em seu balanço todas as vítimas dos ataques aéreos por ser praticamente impossível colher dados confiáveis entre os jihadistas. Desde 16 de setembro, pelos menos 374 combatentes do EI morreram, segundo a ONG, que tem uma rede de fontes civis, médicas e militares na Síria.
Continua após a publicidade
Os combates também provocaram as mortes de 258 combatentes das Unidades de Proteção do Povo, e de outros dez curdos voluntários que lutavam ao lado do grupo. O OSDH também registrou as mortes de vinte civis na cidade. A maior parte da população de Kobani fugiu para buscar refúgio na Turquia.
(Com agências EFE e France-Presse)
Publicidade
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio Leal
A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazer parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.