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Itália alivia restrições contra a Covid, reabrindo museus e o Coliseu

País vai na direção contrária do resto da Europa, que endurece medidas de proteção contra as novas variantes do coronavírus

Por Da Redação
Atualizado em 1 fev 2021, 14h39 - Publicado em 1 fev 2021, 14h21
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  • A Itália flexibilizou as restrições contra a propagação do novo coronavírus em quase todo o país nesta segunda feira, 1, indo na direção contrária de vários países da Europa. A medida permitiu a reabertura de museus e monumentos como o Coliseu de Roma.

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    A maioria das regiões italianas passou para a categoria “amarela”, de risco moderado. Apenas uma região ao norte, uma no centro e três ao sul (incluindo a Sardenha) ainda são classificadas como “laranja”,  de risco médio. Nenhuma aparece como “vermelho”, o nível mais elevado de risco.

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    A decisão preocupa especialistas, porque vai contra a tendência geral dos países europeus de adotar medidas mais duras ante a novos focos de infecção e às variantes do coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu na quinta-feira passada que era “muito cedo para relaxar” as restrições devido à circulação “ainda muito elevada” do vírus.

    “A Itália está remando contra a corrente”, afirmou Walter Ricciardi, um dos especialistas que assessoram o ministério da Saúde italiano sobre a pandemia.

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    Alemanha e França ampliaram suas restrições no fim de semana passado. Portugal, que apenas em janeiro concentrou 44% do total de mortes pelo vírus de toda a pandemia, está em confinamento geral desde o dia 15 de janeiro. Na Espanha, a região de Madri, uma das mais afetadas pela Covid-19, também endureceu as medidas.

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    Na Itália, o nível de risco foi decidido com base em critérios como a taxa de ocupação dos Centros de Terapia Intensiva e a taxa de reprodução do vírus.

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    O nível amarelo permite, entre outras coisas, a abertura de bares, cafeterias e restaurantes durante o dia, além de facilitar a circulação de pessoas. Ao invés de operar apenas por delivery, esses serviços poderão receber clientes até às 18h locais – em número limitado para respeitar regras de distanciamento.

    Museus também estão autorizados a abrir as portas, mas apenas durante os dias da semana, para evitar aglomerações. Nesta segunda-feira, o Coliseu e as exposições do Vaticano, que abrigam a Capela Sistina e os famosos afrescos de Michelangelo, receberam público pela primeira vez em meses.

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    Monumentos emblemáticos da capital italiana, como o Panteão, a Galeria Borghese e o Castelo Sant’Angelo, também poderão ser visitados. O toque de recolher permanecerá em vigor em todo o território das 22h até às 5h.

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    No domingo, Itália registrou 11.252 novos casos de coronavírus, número inferior aos 12.715 registrados no sábado. Mesmo com as restrições ainda em vigor, milhares de pessoas saíram às ruas e parques das principais cidades italianas no fim de semana, levando o ministro da Saúde, Roberto Speranza, a fazer um alerta.

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    “Passar para o amarelo não significa que saímos do perigo, devemos atuar com muita cautela, para não perder os avanços registrados nas últimas semanas”, advertiu.

    Enquanto isso, o governo italiano está focado na crise política provocada pela renúncia do primeiro-ministro Giuseppe Conte. Várias consultas políticas estão em curso para encontrar uma saída, mas ainda não é possível saber se Conte, que administrou a pandemia desde o início, permanecerá no cargo.

    A Itália foi o primeiro país europeu afetado pelo coronavírus e registra mais de 88.000 mortes desde o início da pandemia, que também provocou a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.

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    (Com AFP)

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