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Israel diz estar pronto para ‘fazer o que for preciso’ após ataque do Irã

Exército israelense interceptou 99% dos mísseis lançados pelas Forças de Teerã e analisa próximos passos enquanto tensões no Oriente Médio crescem

Por Redação
Atualizado em 14 abr 2024, 10h53 - Publicado em 14 abr 2024, 08h40

As tensões no Oriente Médio aumentaram neste sábado, 13, quando uma salva de drones iranianos foi lançada contra Israel, no que seria, segundo o país, uma “legítima defesa” em resposta ao ataque ao seu consulado em Damasco, na Síria, ocorrido no início de abril. Neste domingo, o exército israelense afirmou que o ataque causou danos moderados, já que mais de 99% dos estimados 300 drones e mísseis lançados pelo Irã foram interceptados no ar. O alvo mais afetado foi a base aérea Nevatim, ao sul do país, mas o dano à estrutura do local foi leve e ela continua em atividade. Entre civis, uma garota de 7 anos de idade ficou ferida atingida por estilhaços de um projétil abatido. 

A ofensiva iraniana afirma que o ataque foi anunciado ao vizinho com 72 horas de antecedência e que pode ser considerado concluído, já que não há a intenção de escalar o embate, contanto que Israel não volte a retaliar ou que os Estados Unidos se envolva no local. Segundo as Forças Armadas israelenses, o país tem planos traçados e está analisando as opções. “Estamos prontos para fazer o que for necessário para defender Israel”, disse um porta-voz do exército.

ENTENDA

O governo de Israel informou no sábado, 13, que mais de cem drones iranianos foram lançados a contra o país horas depois de as Forças de Teerã anunciarem a apreensão de um navio supostamente ligado a Israel. Parte dos drones foi vista sobre o Iraque, levando o país a fechar seu espaço aéreo, assim como o Líbano, Egito e Israel, que, segundo determinação do ministério do transportes do país, suspendeu todos os voos nacionais e internacionais. Jordânia ainda declarou estado de emergência.

Sem citar a possibilidade de uma guerra direta com o Irã, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, foi às redes sociais dizer que todos os cidadãos precisam manter-se como povo e como país diante dos grandes desafios. “Só juntos venceremos”, escreveu. Recado semelhante foi dado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu: “Juntos resistiremos e, com a ajuda de Deus, venceremos todos os nossos inimigos”, afirmou em vídeo postado na internet.

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O incidente ocorre em meio a uma escalada de tensão na região que teve início com os ataques israelenses em Gaza, em outubro de 2023, mas que se intensificou depois que autoridades iranianas passaram a acusar Israel de promover um bombardeio ao consulado do país na Síria, com promessa de retaliação. O ataque deixou um comandante e outros seis oficiais da Guarda Revolucionária Iraniana mortos. Israel nega a autoria do atentado.

Em alerta máximo, o governo de Joe Biden condenou a apreensão do navio e convocou uma reunião de emergência. Mais cedo, em comunicado oficial, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Adrienne Watson, pediu ao Irã que “liberte imediatamente o navio e a sua tripulação internacional”. 

“(O ato) deve ser condenado inequivocamente e trabalharemos com os nossos parceiros para responsabilizar o Irão pelas suas ações”, afirmou Watson. À Reuters, a MSC confirmou que o Irã apreendeu o navio e disse que trabalha “com as autoridades competentes” para o seu regresso seguro e o bem-estar dos seus 25 tripulantes. Segundo a agência de notícias, a empresa aluga o Aries da Gortal Shipping, uma afiliada da Zodiac Maritime, que é de propriedade do empresário israelense Eyal Ofer.

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