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Após lançar drones e mísseis, Irã anuncia fim da ofensiva contra Israel

Irã declarou que sua ação contra Israel neste sábado, 13, representou uma "legítima defesa" em resposta ao ataque ao seu consulado em Damasco, na Síria

Por Da Redação Atualizado em 13 abr 2024, 21h33 - Publicado em 13 abr 2024, 18h02

O Irã declarou que sua ação contra Israel neste sábado, 13, representou uma “legítima defesa” em resposta ao ataque ao seu consulado em Damasco, na Síria, ocorrido no início de abril, e indicou que encerrou sua resposta militar.

Com base no Artigo 51 da Carta das Nações Unidas relativo à defesa legítima, a ação militar do Irã ocorreu em resposta à agressão do regime sionista [em referência a Israel] contra as nossas instalações diplomáticas em Damasco [em referência ao ataque à embaixada iraniana na Síria, ocorrido em 1º de abril]. O assunto pode ser considerado concluído. Contudo, se o regime israelense cometer outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime israelense desonesto, do qual os Estados Unidos DEVEM FICAR LONGE!”, disse a Missão Diplomática do Irã em sua conta na rede social X, antigo Twitter.

 

ENTENDA

O governo de Israel informou neste sábado, 13, que uma salva de drones iranianos foi lançada contra o país horas depois de as Forças de Teerã anunciarem a apreensão de um navio supostamente ligado a Israel. De acordo com o Exército de Tel Aviv, as aeronaves sem tripulação, que devem demorar horas para chegar ao território do país, são defensáveis, mas, caso necessário, sirenes podem ser acionadas para retirar residentes de áreas ameaçadas.

O Canal 12, de Israel, informou que mísseis guiados também foram disparados contra o país. Parte dos drones – seriam cerca de cem, no total – foi vista sobre o Iraque, levando o país a fechar seu espaço aéreo, assim como o Líbano, Egito e Israel, que, segundo determinação do ministério do transportes do país, suspendeu todos os voos nacionais e internacionais. Jordânia ainda declarou estado de emergência.

Sem citar a possibilidade de uma guerra direta com o Irã, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, foi às redes sociais dizer que todos os cidadãos precisam manter-se como povo e como país diante dos grandes desafios. “Só juntos venceremos”, escreveu. Recado semelhante foi dado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu: “Juntos resistiremos e, com a ajuda de Deus, venceremos todos os nossos inimigos”, afirmou em vídeo postado na internet.

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O incidente ocorre em meio a uma escalada de tensão na região que teve início com os ataques israelenses em Gaza, em outubro de 2023, mas que se intensificou depois que autoridades iranianas passaram a acusar Israel de promover um bombardeio ao consulado do país na Síria, com promessa de retaliação. O ataque deixou um comandante e outros seis oficiais da Guarda Revolucionária Iraniana mortos. Israel nega a autoria do atentado.

Em alerta máximo, o governo de Joe Biden condenou a apreensão do navio e convocou uma reunião de emergência para este sábado, 13. Mais cedo, em comunicado oficial, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Adrienne Watson, pediu ao Irã que “liberte imediatamente o navio e a sua tripulação internacional”. 

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“(O ato) deve ser condenado inequivocamente e trabalharemos com os nossos parceiros para responsabilizar o Irão pelas suas ações”, afirmou Watson. À Reuters, a MSC confirmou que o Irã apreendeu o navio e disse que trabalha “com as autoridades competentes” para o seu regresso seguro e o bem-estar dos seus 25 tripulantes. Segundo a agência de notícias, a empresa aluga o Aries da Gortal Shipping, uma afiliada da Zodiac Maritime, que é de propriedade do empresário israelense Eyal Ofer.

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