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Israel desiste de candidatura ao Conselho de Segurança da ONU

Países árabes fizeram campanha para bloquear o objetivo israelense de ocupar pela primeira vez um assento no órgão

Por Da redação
4 Maio 2018, 23h01
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  • Israel retirou nesta sexta-feira (4) sua candidatura a um assento no Conselho de Segurança da ONU em 2019 e 2020, depois de uma campanha de países árabes nas Nações Unidas para bloquear suas aspirações.

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    “Após consultá-lo com nossos sócios, inclusive nossos bons amigos, o Estado de Israel decidiu adiar sua candidatura a uma cadeira no Conselho de Segurança”, expressou a representação israelense em um comunicado.

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    A decisão deixa a via livre para que Alemanha e Bélgica ocupem as duas cadeiras disponíveis para o grupo de países da Europa Ocidental e Outros durante a votação na Assembleia Geral no próximo mês.

    Mesmo assim, Israel disse que vai continuar trabalhando para obter sua “plena participação e inclusão” nos processos de tomada de decisão das Nações Unidas.

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    A priori, a candidatura israelense tinha poucas perspectivas de êxito, dada a inimizade que mantém com os países árabes e sua difícil relação com a própria ONU, à qual acusa de ser parcial.

    O chanceler palestino, Riad al Maliki, afirmou no mês passado que os países árabes estavam fazendo tudo o possível para convencer a maior quantidade de nações a bloquear o objetivo de Israel de ocupar pela primeira vez um assento no Conselho de 15 membros, principal órgão executivo da ONU.

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    África do Sul e República Dominicana devem obter dois dos cinco postos disponíveis em junho, enquanto Indonésia e Maldivas disputam um dos lugares atribuídos ao grupo de países da Ásia Pacífico.

    Israel nunca fez parte do Conselho de Segurança, onde Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China tem os cinco assentos fixos e outros dez países lhes acompanham como membros não-permanentes em turnos de dois anos.

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    As eleições para o biênio 2019-2020 estão previstas o próximo mês e nelas votam os 193 Estados-membros da organização.

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    (Com EFE e AFP)

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