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EUA acertam últimos detalhes para mudar embaixada em Israel para Jerusalém

Trump anunciou a mudança quando passou a reconhecer Jerusalém como a capital israelense; a decisão foi criticada pela comunidade internacional

Por Da redação
30 abr 2018, 17h16

Agentes da polícia de Israel e dos serviços de segurança dos Estados Unidos fizeram nesta segunda-feira (30) uma vistoria no terreno que receberá a futura embaixada do país em Jerusalém. A sede deixará seu prédio em Tel Aviv, uma mudança que deve ocorrer no próximo 14 de maio.

“Ainda estamos preparando algumas coisas, terminando a construção, mas estamos trabalhando muito rápido e tudo estará pronto no próximo dia 14”, disse uma fonte diplomática que pediu para ter o nome preservado.

O presidente americano, Donald Trump, decidiu fazer a mudança quando passou a reconhecer Jerusalém como a capital israelense. Em uma primeira fase da transição, a embaixada ficará dentro da seção de vistos do Consulado-Geral dos Estados Unidos na cidade. O imóvel já sofreu algumas adaptações para receber o embaixador David Friedman e sua equipe.

As placas da entrada do prédio já estão prontas. Um novo acesso também foi construído. No entanto, por questão de espaço, boa parte dos diplomatas será mantida em Tel Aviv, explicou a fonte.

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A nova embaixada está no bairro de Arnona, em Jerusalém Ocidental, um prédio construído em 2010. Parte do terreno era considerada terra de ninguém até a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

O Consulado-Geral dos Estados Unidos mantém outro prédio em Jerusalém, na parte oriental da cidade, que seguirá atuando para os palestinos. A embaixada será a representação americana perante Israel.

Em até um ano, um novo anexo será construído para ampliar o espaço da embaixada. O objetivo é construir uma sede própria para a representação diplomática em até dez anos.

Palestina

A decisão de Trump de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém foi muito polêmica, criticada no cenário mundial principalmente pela União Europeia e por países árabes. Isso porque a mudança rompe com o consenso internacional de não reconhecer a cidade como capital nem da Palestina e nem de Israel até que um acordo de paz seja firmado entre as partes.

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Hoje, nenhum país possui embaixada em Jerusalém, onde só há consulados, pois a parte oriental da cidade é considerada pela comunidade internacional território palestino ocupado por Israel.

Após a decisão de Trump, porém, a Guatemala também anunciou a mudança de sua embaixada para Jerusalém, em apoio ao reconhecimento da cidade como capital israelense. O Líbano, que tem embaixada na Palestina, quer mudá-la para a  parte oriental do município, como forma de reconhecer Jerusalém como uma capital árabe.

(Com EFE)

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