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Greve na Venezuela tem adesão parcial após ameaças do governo

O governo de Nicolás Maduro enviou inspetores para garantir que empresas abrissem no dia marcado pela oposição para uma greve geral

Por Da redação
28 out 2016, 21h05
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  • As ruas da Venezuela estavam mais tranquilas do que o normal nesta sexta-feira, dia marcado pela oposição para uma greve geral no país. Ainda assim, a participação popular não teve grande adesão, já que o governo do presidente Nicolás Maduro ameaçou fechar negócios que baixassem as portas.

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    A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) pediu uma paralisação de 12 horas, parte de uma escalada nos protestos desde que as autoridades negaram o pedido de um referendo revogatório do impopular presidente. “A greve é uma boa tática de pressão, mas se eu não trabalhar, não como”, disse o corretor de seguros Adolfo Diaz, de 38 anos, tentando chegar ao emprego apesar da redução no número de ônibus em San Cristóbal, cidade do oeste do país onde o repúdio a Maduro é forte.

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    O governo prometeu se apropriar de qualquer empresa que respeitasse a greve e enviou inspetores para ter certeza de que iriam funcionar. Além disso, colocou agentes de inteligência do lado de fora da maior fabricante de cerveja e alimentos da Venezuela, a Polar, que trabalhou normalmente. Diante da possibilidade de serem presos se incentivassem a paralisação, os proprietários de negócios disseram que a decisão caberia a cada empregado em particular. Serviços públicos de Caracas, como o metrô e as linhas de ônibus, funcionaram normalmente, mas com fluxo de passageiros um pouco mais baixo que o usual.

    Fracasso ou vitória

    O vice-presidente da Venezuela, Aristóbulo Istúriz, disse nesta sexta-feira, em entrevista à rede estatal VTV, que a greve geral convocada pela oposição foi um “contundente fracasso” e garantiu que todas as empresas e lojas do país funcionaram normalmente. “Aqui ninguém parou. Neste país, todos estão trabalhando, todas as instituições. Nós podemos afirmar com muito orgulho e alegria que na Venezuela venceu a paz”, afirmou.

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    No outro lado, Henrique Capriles, duas vezes candidato à Presidência pela oposição, comemorou o sucesso da greve em seu perfil no Twitter. “A solidão das ruas em sintonia com a solidão da cúpula corrupta do PSUV [Partido Socialista Unido da Venezuela, de Maduro]. Que acabe o golpe e respeitem a Constituição!”, escreveu.

    (Com Reuters e EFE)

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