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Governo e separatistas iemenitas assinam acordo para compartilhar poder

O enviado especial da ONU para o Iêmen, Martin Griffiths, disse que o compromisso é 'um passo importante' para aplacar a guerra civil

Por Da Redação
5 nov 2019, 20h11
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  • O conflito, que já dura cinco anos, soma cerca de 100.000 mortos, e pode transformar Iêmen no país mais pobre do mundo até 2022 (Khaled Abdullah/Reuters)

    O governo do Iêmen, reconhecido pela comunidade internacional, e os separatistas apoiados pela Arábia Saudita assinaram nesta terça-feira, 5, um acordo para compartilhar o poder e encerrar o conflito no país, devastado por uma guerra que já dura cinco anos e que causa uma das maiores crises humanitárias da atualidade.

    “Este acordo abrirá um novo período de estabilidade no Iêmen”, disse o príncipe herdeiro saudita Mohamed bin Salman durante a cerimônia de assinatura do pacto, transmitida pela televisão.

    O Conselho de Transição do Sul (STC), separatista, aceitou a volta do governo à cidade de Aden, ao sul do país, onde se concentrava o conflito. O enviado especial das Nações Unidas para o Iêmen, Martin Griffiths, disse que o acordo é “um passo importante” para aplacar a guerra civil.

    Os confrontos entre separatistas e forças leais ao governo iemenita, em princípio aliados em sua guerra comum contra os xiitas huthis, vertente do islamismo – que eclodiu em 2014 –, causaram medo de que o país acabasse se desintegrando.

    Um relatório de outubro das Nações Unidas revelou que o Iêmen se tornará o país mais pobre do mundo se o conflito continuar até 2022, com 79% da população abaixo da linha da pobreza e 65% vivendo em extrema pobreza. Além disso, neste ano o número de mortos já chega na marca dos 100.000.

    Os separatistas reivindicavam a independência do sul do Iêmen, mas nas últimas semanas, o governo do presidente iemenita Abd Rabbo Mansur Hadi e o STC participaram de negociações discretas, com mediação da Arábia Saudita, na cidade saudita de Jedah.

    Em 25 de outubro, chegaram a um acordo que previa formar um governo de 24 ministérios distribuídos “igualmente entre as províncias do norte e do sul do Iêmen”.

    (Com AFP)

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